Parobé organiza segunda edição do projeto Pipas nas férias escolares

Paula Molling, Sabrina Amaral, Joana Wittmann e Ana Lúcia Schmidt Foto: Melissa Costa

Parobé – Pelo segundo ano consecutivo, Parobé irá ofertar para alunos da rede municipal o Projeto de Intervenção Pedagógica para Aprendizagem Significativa (Pipas) nas férias escolares. As atividades, que acontecem de 9 de janeiro até 4 de fevereiro, serão destinadas para 500 alunos de 2º a 5º ano do ensino fundamental.

A programação será em dois polos: na escola Noemy Fay dos Santos e no Instituto Quero-Quero. Os alunos terão transporte custeado pela prefeitura e, além de atividades que focam a aprendizagem, também serão destaques as oficinas de dança, música, teatro, robótica, entre outras.

A secretária de Educação, Joana D’arc Wittmann, explica que houve um mapeamento em todas as escolas para preencher as 500 vagas no projeto de férias, através do programa Mapeamento e Intervenção das Habilidades Cognitivas e Acadêmicas (MIHCA). “Elencamos critérios para a nossa demanda de férias. O programa de férias tem como base seguir na questão de acolher de forma integral, com olhar à comunidade, aproveitando as antigas colônias de férias, que tem um fundo social, acolher aluno na sua diversidade, mas incluímos o momento para aproveitar em ter aqueles alunos que precisam a partir do mapeamento do MIHCA um ‘plus’ nesse período de férias para voltar mais preparado para o ano seguinte”, disse a secretária.

Inicialmente, a preferência de vagas são pelos alunos selecionados pelo MIHCA. Caso elas não sejam completadas, serão abertas para os demais estudantes.

“Ênfase na aprendizagem”

Uma das coordenadoras do MIHCA, a professora Paula Molling reforça a metodologia e a importância de investir na aprendizagem dos alunos selecionados no período de férias. “É uma demanda crescente, precisamos ter esse olhar, uma política pública para a aprendizagem. Essa oportunidade nas férias, além de lúdico e lazer, também dá ênfase na aprendizagem, com estímulos cognitivos e alfabetização, uma das maiores dificuldades”, disse ela.

AMPLIANDO AS OFICINAS 

A primeira edição do PIPAS é avaliada como positiva. Para tanto, nesta próxima edição, haverá ampliação de oficinas, promovidas em parceria com o Sesc. “Vamos manter as oficinas e incluir novas, como de educação digital. Também, vamos fazer contrato emergencial para professores de educação física e pedagógico”, contou Joana.