Parobé investe até R$ 815 mil na compra de materiais para iluminação pública

Principal demanda de manutenção é troca de lâmpadas queimadas. Foto: Matheus de Oliveira

Parobé – Na última semana, a Prefeitura de Parobé deu continuidade ao processo licitatório para garantir o fornecimento de material elétrico para uso na iluminação pública. O valor estimado no pregão eletrônico de registro de preços é de R$ 815 mil. A compra inclui uma lista com mais de 78 itens, entre os quais estão lâmpadas, fios, disjuntores e reatores.

A aquisição considera o menor preço unitário oferecido pelas empresas interessadas e garante reposição aos estoques de forma parcelada, de acordo com a demanda da Secretaria de Obras. “A gente vai empenhando a cada mês e retirando conforme a necessidade”, explica o responsável pela pasta, Luiz Henemann. Antes da pandemia, diz o secretário, a média de custo anual com manutenção da iluminação da cidade girava em torno de R$ 400 mil. No cenário atual, em que há falta de produtos e aumento nos preços, ele estima que o registro fique entre R$ 600 mil e R$ 700 mil.

“Para se ter uma ideia, o ferro de construção, que era R$ 17 a R$ 20, está saindo por R$ 70; o ferro, que era R$ 110, subiu para R$ 280; tudo com mais de 100% de aumento. Areia subiu, cimento subiu, pedra subiu, diesel subiu”, exemplifica Luiz. O secretário frisa que o processo se trata de um registro de preços, e que a Prefeitura não irá necessariamente gastar todo o valor disposto.

Conforme Luiz, a manutenção da iluminação tem custado cerca de R$ 25 mil a cada mês em materiais. Atualmente a secretaria faz entre 20 e 30 concertos por dia.

Complicações
Nos últimos 60 dias a Secretaria de Obras tem feito a manutenção utilizando como meio de transporte uma kombi. “Bateram em nosso caminhão da elétrica e isso criou um problemão. A seguradora não quis pagar o concerto e ele já está parado na oficina há dois meses”, diz o secretário. Essa condição impõe mais dificuldade no trabalho da equipe, que começou a trabalhar aos sábados de manhã para compensar o tempo que se perde sem o caminhão.

Fique por dentro
As principais demandas de manutenção da iluminação pública são a troca de lâmpadas, fotocélulas e reatores. Há mais necessidade de consertos em períodos chuvosos, porque água e umidade acabam sendo prejudiciais aos equipamentos. Conforme Luiz, relâmpagos também são responsáveis por queimar as fotocélulas. “Os postes também estão cada vez com mais fios de internet e qualquer coisinha faz dar mal contato. É uma série de coisas”, pontua.

Além dos custos com equipamentos para manutenção, a Prefeitura paga cerca de R$ 180 mil por mês de taxa de iluminação, além das praças e campos de futebol que têm contadores separados.