Parobé busca recursos no Badesul para amplo e novo distrito industrial

Maria Eliane Nunes, Éder Pinheiro, técnicos do Badesul em encontro na Capital, Porto Alegre Foto: Prefeitura de Parobé

 Parobé – Com a área urbana altamente povoada por construções e residências, não resta outra alternativa para o município: é necessário direcionar o parte do crescimento para a região de Santa Cristina do Pinhal. Antes das festividades de fim de ano, a prefeita em exercício, Maria Eliane Nunes e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Éder Pinheiro, o secretário de Planejamento, Ricardo Juarez, foram até o Badesul, em Porto Alegre, iniciar as articulações para captar um futuro financiamento para a estruturação de um novo e moderno distrito industrial na localidade de Santa Cristina.

O secretário, Éder Pinheiro, revelou que a intenção da Administração é utilizar uma área própria, ou seja, sem necessidade de comprar um novo imóvel, e estruturar o distrito industrial que futuramente possa a vir abrigar novas indústrias e novos modelos de negócios: “Estamos finalizando o processo licitatório do asfaltamento de Santa Cristina do Pinhal e a nova meta é tramitar o processo do distrito industrial paralelo ao da estrada. Essa agenda no Badesul serviu para apresentarmos a documentação básica. Logo mais, teremos um retorno da instituição sobre a nossa capacidade de endividamento”, explica Éder, complementando que o valor que futuramente será financiado implicará no tamanho inicial do distrito.

PREFEITURA ESTUDA COMO
ESTRUTURAR FUTURA ÁREA

O município ainda não possui fechado quantos lotes a área de 19 hectares comportará, o certo é que alguns terão dimensões maiores e outros menores, possibilitando que diferentes tamanhos de empresas sintam-se atraídas pela área industrial: “Queremos esse financiamento, pois assim, teremos condições contar com uma infraestrutura completa que vai da pavimentação, redes de água, esgoto, energia elétrica e fibra óptica para internet de alta velocidade. Queremos um distrito industrial bem high tech, em que tenha todas as condições de atender todos os segmentos de indústria. Atualmente, não posso visitar empresas e dizer que dispomos de áreas, pois surgirão questionamentos dessa área não ter energia elétrica, esgoto e outros detalhes fundamentais. Projetamos que através de um financiamento entre R$ 12.000.000,00 a R$ 15.000.000,00 conseguiremos estruturar todo o loteamento”, estima Éder Pinheiro.

Toda a parte de estruturação, canalização e arruamento, obrigatoriamente, passará por licitação, pois a prefeitura não dispõe de mão de obra suficiente para essas ações.

Proporcionar área para atrair empresas locais, de fora e de diferentes segmentos fabris

Atualmente, o município já encontra dificuldades para encontrar e abrigar empresas no território urbano de Parobé: “Precisamos pensar no futuro e se não dermos esse passo que já devíamos ter dado, cada vez mais, perderemos a concorrência para os municípios da região. Por ora, os projetos de engenharia serão executados e desenvolvidos pelos próprios engenheiros e equipe técnica da prefeitura. Esse é um projeto que não representa uma nova dívida, e sim, um investimento, pois se tentarmos economizar recursos, não conseguiremos. Quando a primeira empresa se instalar, automaticamente, o retorno já começa”, conclui.