Parobé – O município inicia, nos próximos dias, um projeto visando o controle populacional de cães e gatos. A Prefeitura de Parobé irá custear a castração cirúrgica e a ação é voltada à esterilização de animais de famílias de baixa renda e de cães e gatos não domiciliados (de rua).
As unidades credenciadas farão o procedimento cirúrgico e a prefeitura vai arcar com os custos. O controle populacional de cães e gatos é importante para garantir o controle das doenças como raiva, leptospirose e toxoplasmose, entre outras, transmitidas por estes animais. A previsão inicial é de que sejam feitos 40 procedimentos de castração por mês.
Além da castração, serão executadas por veterinários ações educativas sobre a posse responsável de animais domésticos, junto às famílias atendidas pelos serviços de controle populacional de cães e gatos e também para o público em geral, em parceria com outros setores da Administração e também com entidades relacionadas ao bem-estar animal.
Prevenção
Veterinários também irão executar ações educativas sobre a posse responsável de animais domésticos
“Ganho para a comunidade”
O vereador Gilberto Gomes Junior, que desenvolve um forte trabalho na causa da proteção animal, incluindo os projetos que levaram à criação do Conselho Municipal e do Fundo Municipal de Proteção e Bem-estar Animal, que se envolvem diariamente no trabalho voluntário, concorda que é de extrema urgência que seja colocado em prática um projeto de castração para frear a reprodução cada vez mais crescente de animais em situações de rua e os que pertencem a pessoas de baixa renda. “A maneira mais eficaz, prática e com tudo que é preciso ao alcance, é fazer um convênio com uma clínica veterinária que já tenha os profissionais, materiais e equipamentos necessários, além de uma área para o pós-operatório de no mínimo um dia. Será um grande ganho para a comunidade e para todos os defensores da proteção animal”, define.
Alternativa Viável
O prefeito Diego Picucha explica que o credenciamento de clínicas para a execução das castrações se mostrou uma alternativa mais viável, tanto do ponto de vista da saúde e segurança dos animais, bem como pelo ponto de vista econômico. “Para colocarmos em operação um Castramóvel, que era a ideia inicial, teríamos de ter todo um aparato de materiais e equipamentos necessários para as cirurgias, extrema higiene para não colocar em risco a vida dos animais, além dos profissionais capacitados para solicitar a autorização do Conselho de Medicina Veterinária”, disse o chefe do Executivo. Sendo assim, comparando todos os gastos de investimento e analisando todas as questões burocráticas, o prefeito decidiu pela castração em clínicas credenciadas. “Essas questões atrasariam até em anos o início do funcionamento de um Castramóvel, e, óbvio, priorizando a preocupação sobre as questões iniciais já relatadas sobre criar uma barreira na reprodução desenfreadas dos animais, optamos e precisamos de um projeto que tenha início imediato, que seja prático mas com qualidade e cuidados”, destaca o prefeito.
A castração é uma luta diária de quem batalha pela causa.