Notificações sobre poços artesianos motiva manifestação de prefeita de Taquara

Prefeita de Taquara se manifestou através de vídeo na manhã desta quarta-feira Foto: Reprodução

Na última semana, cerca de 2 mil residências de Taquara receberam notificações sobre poços artesianos, enviadas pela Companhia Rio Grandense de Saneamento (Corsan), ação que despertou um clima de preocupação por parte da comunidade.
Os avisos, segundo o Procon, são referentes a um trabalho da secretaria de Meio Ambiente do Estado que, com a contribuição da companhia, realiza uma ação de regularização dos reservatórios de água.
Na manhã da última quarta-feira (1), através das redes sociais do município, a prefeita Sirlei Silveira afirma que a administração está trabalhando há dias para resolver o assunto.
“Não estou alheia a esta situação. Nós estamos tomando pé desde o início e estamos conversando com a direção da Corsan de Porto Alegre para resolvermos definitivamente esse fato. Logo, trarei mais notícias para vocês, mas fiquem tranquilos e deixem de lado as notificações já recebidas”, pontuou ela.
Sobre o assunto, o secretário de Meio Ambiente, Defesa Civil e Causa Animal, Matheus Modler, explica que a legislação que trata de recursos hídricos estabelece que a pessoa que dispõe de água encanada, tratada, não pode ter poço artesiano para consumo próprio, por isso esta notificação.
“Existe respaldo legal para isso, entretanto a forma como está sendo feita a notificação nos incomodou”, enfatizou o secretário.

Prefeitura também recebeu notificações

Fiscal tranquiliza população

Segundo o agente de fiscalização do Procon, Geraldo Felipe da Silva, podem acontecer três situações com relação ao assunto, que são: o morador tem um poço e quer utilizá-lo. Desta forma, deve se fazer a outorga pela SEMA e regularizá-lo; o munícipe tem um reservatório e não quer mais utilizá-lo. Então deve ser efetuada a solicitação do lacre do poço à Corsan ou o tamponamento, contratando um técnico; ou, se não existir nenhum poço e mesmo assim a notificação for recebida, a Corsan deve ser comunicada do fato, solicitando a exclusão da lista. “Não precisamos entrar em pânico”, tranquilizou o fiscal.