Nível do banco de sangue no Estado é considerado crítico e situação atinge hospitais do Paranhana

O Hemocentro fica na Avenida Bento Gonçalves, nº 3722, junto ao Hospital Sanatório Partenon Foto: Governo do RS

Região – Com o desafio de manter os estoques do banco de sangue em nível adequado, o Hemocentro de Porto Alegre, responsável por abastecer 39 hospitais do Rio Grande do Sul, incluindo as casas de saúde do Vale do Paranhana, está passando por uma situação considerada de regular para crítica no que diz respeito ao abastecimento dos estoques.

De acordo com a secretaria Estadual de Saúde, esse desabastecimento é atribuído à chegada do frio e também à pandemia da Covid-19. “O inverno rigoroso de nossa região contribui muito para isso, pois com ele vem a situação de doenças respiratórias, o que impede as pessoas de doarem sangue. Soma-se a isso este momento de pandemia que estamos vivendo, o qual tem gerado um impacto muito expressivo na vinda dos doadores até o hemocentro”, informa a SES.

No momento, segundo detalhamento da secretaria Estadual, os tipos O+ e O- são os que mais estão em falta nos bancos. Contudo, todos os tipos sanguíneos são aceitos.

Os atendimentos no Hemocentro estão acontecendo de duas formas: através do pré agendamento e também da demanda espontânea, respeitando o limite de capacidade e seguindo as orientações de distanciamento.

Doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 8 às 16 horas

Interessados em doar podem entrar em contato através do WhatsApp (51) 98405-4260, ou pelo (51) 3336-6755, no ramal 102. Caso o doador prefira ir até o local de forma espontânea, o Hemocentro sugere que um contato prévio seja feito antes de se dirigir ao local.

Realidade na região

Segundo Renata Eidelwein, assessora de comunicação dos hospitais de Parobé, Igrejinha e Três Coroas, hoje em dia, as casas de saúde não possuem um estoque de sangue, o que faz com que as entidades tenham que solicitar ao Hemocentro .“No entanto há dificuldades. Em Parobé, por exemplo, com a abertura da UTI, foi solicitado um estoque de hemocomponentes, mas não se conseguiu. O sangue, quando é solicitado normalmente vem em menor quantidade do que foi pedido”, conta.

Essencial

Renata ainda faz um alerta sobre a importância da população manter as doações em dia. “É importante que as pessoas saibam que, no momento em que for feito o contato com o Hemocentro e agendada a coleta, o procedimento é seguro. Independente da pandemia, continuam havendo os acidentes ou problemas de saúde que faz com que o sangue e derivados sejam necessários”, explica.