Região – Parte das merendeiras vinculadas às escolas estaduais da região que trabalham de forma terceirizada estão com os salários atrasados há mais de um mês. As contratações aconteceram através da empresa Always Comércio e Serviços, e servem para suprir a demanda de algumas escolas.
Na escola Berthalina Kirsch, em Igrejinha, a diretora Dirlei da Silva diz que são duas merendeiras com os pagamentos atrasados. “Entendo que elas trabalham e precisam receber logo, porque para trabalhar também se gasta”, comenta, lembrando que as funcionárias iniciaram em maio.
O responsável pela empresa, Lauro Cassiano Flores, explica que mudanças nas regras para contratação de funcionários acabaram atrasando o recolhimento de documentos. “A burocracia ficou maior do que já era. Como não conseguimos juntar em tempo todos os ASOs (Atestado de Saúde Ocupacional), não foi possível fazer o faturamento para a Secretaria da Educação”. Agora, com os documentos em mãos, a previsão é que tudo se regularize até o final de junho.
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) confirma os motivos alegados pelo empresário, e salienta que os repasses serão parcialmente regularizados até o final desta semana, conforme os documentos apresentados até o momento. “A Seduc aguarda a complementação dos dados dos funcionários, bem como os comprovantes dos pagamentos previstos em lei, como vale-alimentação e vale-transporte, para que possa efetuar o restante da verba mensal à contratada”, diz em nota. A empresa também já foi notificada pelo Estado.