Maior previsibilidade de fenômenos climáticos em Rolante

Estação de monitoramento na ponte próxima à padaria San’Dea. Foto: Matheus de Oliveira

Rolante – Após os eventos climáticos de 2017, que trouxeram uma grande cheia para a área central da cidade e deixaram moradores e comerciantes embaixo d’água, uma série de investimentos têm possibilitado mais previsibilidade dos fenômenos da natureza.

Coordenador da Defesa Civil e comandante dos Bombeiros Voluntários de Rolante, Leandro Gottschalk conta que atualmente são sete estações de monitoramento meteorológico automáticas que contribuem para um maior controle das cheias. “As estações servem para a gente acompanhar em tempo real o quanto está chovendo em cada ponto”, explica. Outras duas estações semiautomáticas também funcionam, com a diferença de que é necessário ir até o local para coletar informações. Conforme Leandro, o equipamento proporciona condições para que as informações cheguem com antecedência. Desta forma, é possível agir entre duas e três horas antes dos acontecimentos.

De acordo com Leandro, as estações automáticas ficam na ponte de Alto Rolantinho, na praça do centro da cidade, na ponte próxima à padaria San’Dea, na ponte de Mata Olho, e outras duas ao longo do rio Mascarada. O Loteamento Benedetti e a localidade de Morro Tadiotto contam com as estações meteorológicas semiautomáticas.

Desassoreamento para conter as cheias
A Prefeitura iniciou recentemente uma ação de desassoreamento do Rio Areia. O trecho que vai da foz até a sede do CTG Passo dos Tropeiros é que recebe os trabalhos. “Este é um dos locais mais atingidos quando acontecem as cheias e por ali também temos muitas casas”, ressalta o diretor de Meio Ambiente Diego Gossler. Com a abertura, o escoamento da correnteza é melhor, o que reduz a chance de que a água ultrapasse os limites, conforme o diretor. “Depois que concluirmos este trecho, vamos fazer intervenção no Rio Rolante”, projeta.
Há mais de quatro anos o desassoreamento não era realizado no local. “Este trabalho acontece conforme o Executivo e a Defesa Civil entendem como necessário. A ideia, agora, é fazermos com mais frequência”, revela Gossler.