Prefeitura de Parobé emite nota sobre denúncia envolvendo escola

Parobé – Uma mãe acusa uma monitora de ter agredido seu filho de 5 anos diagnosticado com autismo. Conforme denúncia, a agressão teria acontecido na Emef Teresinha Ivone Homem, no bairro Jardim, onde ele estudava. O caso foi registrado na Polícia Civil, que já abriu inquérito para apurar a denúncia.

A mãe da criança, de 33 anos, conta que a agressão aconteceu no último dia 22 de maio. Ao chegar na escola para buscar o filho, ele estava chorando. A monitora, então, disse que ele estava com saudade da mãe e que teria trocado a calça dele porque o menino havia a molhado no banheiro.

No entanto, na mochila, a mãe encontrou a calça suja de fezes e não apenas molhada. Estranhando que o filho continuava chorando e dizendo estar com dor, ela questionou o que havia acontecido. O menino, então, contou que apanhou duas vezes na cabeça da monitora porque havia sujado a roupa.

Ao questionar a direção, a mãe ouviu o relato de que a professora da turma viu a troca de roupas feita pela monitora e negou as agressões. No entanto, a mãe diz que a criança seguiu chorando e contando o quer havia acontecido. A mãe diz que o filho não mente e não acredita no que a professora disse.

Para a Secretaria de Educação, ela pediu a transferência do filho, que já está frequentando outra unidade de ensino. A monitora denunciada também foi transferida para outra escola.

O QUE DIZ A PREFEITURA

Confira a nota oficial divulgada pela prefeitura e Secretaria de Educação:

A Secretaria de Educação de Parobé está ciente da denúncia de agressão envolvendo um aluno autista na Escola Municipal de Ensino Fundamental Terezinha Ivone Homem. 

A mãe fez contato direto com a Secretaria de Educação que, imediatamente, foi até a escola para saber do ocorrido. A gestão da escola foi ouvida e orientada a realizar o distanciamento imediato da monitora aprendiz para investigação. Porém, segundo o relato da escola, no momento em que a mãe alega ter acontecido as agressões em que supostamente a monitora estaria sozinha com o menino, a diretora refere que estava com o menino e a monitora e que a denúncia deste momento não procede.

Primando sempre pelas crianças e adolescentes da rede de ensino, bem como, seguindo os protocolos da educação, imediatamente, a profissional referência da secretaria de educação foi até a escola para saber mais do ocorrido pela perspectiva das profissionais da educação, abrindo uma averiguação interna, e realizando orientações sobre os manejos necessários.

A mãe, expressando desejo de realização de transferência do filho para outra escola, foi ouvida e as ações necessárias sobre tal medida já foram tomadas e a mudança de escola ocorre na segunda-feira.

Quanto aos monitores, são todos maiores de idade e estudantes de pedagogia ou educação, que contam sempre com o acompanhamento da professora titular e de profissional do AEE. Os aprendizes de apoio à turmas com alunos com deficiência e autismo possuem datas de formação específica com enfoque no escopo de atuação. A Secretaria municipal de educação conta com apoio técnico de uma equipe de três profissionais que realizam estudos de casos, observações técnicas e reuniões de devolutivas de acordo com as demandas trazidas pelas escolas com o objetivo de promover a qualidade de vida das crianças na escola e realizar os ajustes necessários com esta finalidade.