Três Coroas – Um Inventário do Patrimônio Cultural de Três Coroas foi desenvolvido pela Faculdades Integradas de Taquara (Faccat) após uma solicitação do Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Paranhana (Corede), resultante da Consulta Popular e aprovado pela Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul.
Com isso, foi firmado por intermédio da Secretaria da Cultura um Termo de Colaboração com a Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste – FEEIN, visando à realização do Projeto: “Desenvolvimento do Turismo no Paranhana – “Inventariação do Patrimônio Cultural Material e Imaterial dos Municípios de Parobé e Três Coroas”.
A produção do documento foi uma construção coletiva, passando por muitas intervenções e revisões, e em julho de 2022 foi aprovado pelo conselho de Patrimônio de Três Coroas. O projeto possui aproximadamente 60 bens materiais e imateriais inventariados e foi desenvolvido entre setembro de 2021 e agosto de 2022.
“O Inventário do Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Cultural é um instrumento de conhecimento das características e da cultura do município de Três Coroas e importante ferramenta de gestão, planejamento e instigador de políticas públicas de cultura. É um documento fundamental para direcionar ações de políticas públicas de preservação. Para o curso de História é importante, pois promove a pesquisa histórica, tornando-se assim uma referência na mesma, além de formar alunos pesquisadores que depois farão a diferença na sala de aula. Assim, demonstra o potencial que a Faccat tem na formação histórica e na inserção junto à comunidade de Três Coroas”, diz a coordenadora do curso de História, Andrea Rahmeier.
Publicação em maio
A primeira versão já foi concedida ao município em 2022, mas sua publicação está programada para ocorrer até o final deste mês.
Junto da versão impressa final, será entregue o padlet (forma digital de apresentação deste inventário), possibilitando que a comunidade acesse cada ficha do documento através dos seus dispositivos móveis.
Quem participou?
A pesquisa foi realizada por meio das pesquisadoras Elaine Smaniotto, Dalva Reinheimer, Andrea Rahmeier e Elen Waschburger e pelos acadêmicos bolsistas do curso de História, Camila Brum, Carolina Moraes, Kennedy Azevedo, Richard Souza e Braian Schuck.
Totalizando 68 pessoas, o documento também envolveu a pesquisa de voluntários com o apoio da comunidade, por meio de depoimentos, acesso a acervos de fotografias e jornais.