Indústria é o setor que mais perde empregos no Vale do Paranhana

Por Matheus de Oliveira

Região – Puxado pela crise do coronavírus, o desemprego se tornou realidade para pelo menos 7.251 moradores do Vale do Paranhana entre março e junho deste ano. No período, a indústria foi o setor que mais sofreu os efeitos no mercado de trabalho, com perda de 6.073 vagas formais na região. O saldo, disponibilizado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), representa a diferença entre contratações e demissões.

O cenário tem levado os municípios a empreender esforços para manter a roda da economia em funcionamento. “A Prefeitura de Igrejinha, através da Secretaria de Administração e Desenvolvimento Econômico, está fazendo tudo que a legislação e o orçamento permitem para manter os postos de trabalho e as empresas funcionando”, afirma o responsável pela pasta, Vitor Flesch. O secretário elenca medidas como doação de bens imóveis, subvenções econômicas, isenção e redução de tributos municipais e execução de infraestrutura, terraplenagem e projetos de engenharia.
Entre os programas instituídos pela Prefeitura está o de auxílio emergencial para microempresas e microempreendedores, em que até 40% do aluguel pago pelos estabelecimentos é ressarcido pelos cofres municipais.

Índices no comércio e serviços

Depois das fábricas, o setor de comércio foi o que mais fechou vagas na região. Desde o início da pandemia no Estado, a atividade encerrou 551 empregos. Em seguida, está a área de serviços, que amargou perda de 488 postos com carteira assinada. A construção civil e agropecuária também têm saldo negativo, de 120 e 19 baixas, respectivamente.