Taquara – Melhorias na estrutura física e ampliação dos serviços oferecidos têm sido a tônica do Hospital Bom Jesus desde sua reabertura, no dia 16 de abril, após ficar mais de um mês fechado. Sob gestão da Associação Hospitalar Vida Nova (AHVN), a casa de saúde realiza paralelamente três obras.
A primeira e mais visível aos olhos de quem passa em frente ao hospital é a ampliação da recepção, que tem previsão de término na próxima semana. O custo da intervenção será de R$ 48 mil, e o recurso é proveniente do Poder Judiciário gaúcho. “Optamos por este investimento visto que a recepção é muito pequena”, informa a assessoria de imprensa da AHVN.
Também está sendo construída uma rampa de acesso à unidade dois, que será uma saída de emergência para os pacientes. A única forma de deixar o espaço, que fica no segundo andar, é por meio de escadas ou elevador. A previsão de conclusão é de 15 dias.
A terceira melhoria, que não tem prazo de entrega, acontece no centro de exames. A obra é necessária porque atualmente os procedimentos estão sendo realizados junto ao bloco cirúrgico, pois o local anterior ficava próximo de onde são atendidos pacientes com coronavírus. As duas obras serão pagas com recurso do hospital, mas o valor ainda não está definido.
Tudo por etapas
O presidente da AHVN, Dirceu Dal’Molin, avalia que, por etapas, a associação tem cumprido o que propôs quando assumiu a gestão do hospital. “Abrimos a saúde mental, o bloco cirúrgico, uma UTI equipada e reformamos a emergência”, relembra. Dal’Molin explica que a rampa em construção foi um pedido do Corpo de Bombeiros, para evacuação em casos de incêndio. “Os bombeiros aguardavam há nove anos essa obra. Nós, em alguns meses, providenciamos”, ressalta.
Meta de reformar enfermaria
Outro projeto que está nos planos do presidente da AHVN é a reforma da Enfermaria 3 – local em que estão sendo atendidos os casos de coronavírus. Ele contextualiza que o espaço conta com um banheiro para cada 10 pacientes. “A meta é ter um banheiro em cada quarto”, diz. “É um reinício. O hospital estava com a reputação assassinada pela forma que foi administrado, pela falta de pagamento dos médicos”, pontua.
Para este ano, ainda está prevista a conclusão da ala feminina da Saúde Mental, com a abertura de sete leitos.