Hospital de Parobé aumenta 18 leitos clínicos de Covid-19 para superar pandemia

Foto: Melissa Costa

Por Melissa Costa

Parobé – O Hospital São Francisco de Assis ampliou o número de leitos de tratamento de pacientes com coronavírus. Com isso, o município chega a 38 leitos para tratamento exclusivo de Covid-19. A cidade possuía 10 leitos de UTI e 10 leitos clínicos exclusivos para covid-19. Na quinta-feira, 13, foram inaugurados mais 18 leitos clínicos. Todos os leitos ficam em uma ala isolada do hospital, contando com todos os equipamentos necessários, incluindo respiradores e monitores.

Segundo a secretária de Saúde, Ana Elisa de Lima, a intenção é que com esta ampliação, possa se dar um tratamento ainda mais adequado aos pacientes de Covid que necessitam de internação. “Para ajudar neste momento, temos recebido ajuda de diversas emendas parlamentares para o nosso hospital, doações de empresas privadas, entre outras. Estivemos nos preparando para reforçar nosso sistema de saúde desde o início da pandemia. Nossa intenção é que a comunidade não necessite utilizar esses leitos, por isso, também investimos muito em prevenção, além de utilizarmos a disponibilização, com orientação médica, do kit de medicamentos para tratamento precoce”, disse a chefe da pasta.

 

Ideia é manter leitos de UTI após a pandemia

O diretor do hospital, João Schmitt, cita o esforço conjunto para a abertura dos novos 18 leitos. Ele garante está fazendo todo o possível para oferecer o melhor suporte aos pacientes de Covid-19. “Infelizmente, devido à necessidade, foi necessária fazer uma nova ampliação de leitos, no entanto, todas as obras e alterações feitas não serão perdidas; pelo contrário, após a pandemia, todo o investimento e ampliações seguirão. Nenhum centavo investido será perdido”.

 

Antes da pandemia, o hospital não possuía leitos de UTI. Para conseguir dar suporte à comunidade, houve um grande investimento para a abertura desses leitos, assim como espaços clínicos. A ideia da Administração é conseguir permanecer com os leitos de UTI, assim como aprimorá-los. No entanto, para isso, é necessário que haja a habilitação federal. “Já estamos iniciando a busca por isso”, completa.