Hobby e curiosidade: morador de Igrejinha cria casal de alpacas

Igrejinha – Foi a partir da curiosidade sobre a espécie que o advogado Juliano Kremer, morador de Igrejinha, decidiu comprar um casal de alpacas para criar em sua propriedade. A dupla exótica é natural de regiões montanhosas de países como Chile, Peru e Argentina, e possui “parentesco” com lhamas e camelos.

Roque e Lidi, como são chamadas as alpacas, têm três anos e estão em solo igrejinhense desde novembro do último ano. Os animais chamaram a atenção da comunidade após ficarem expostos durante os quatro dias de Igrejinha Mix, na última semana. “Também trouxe eles para agregar como atrativo turístico”, cita Kremer, que possui um empreendimento em Serra Grande.

Conforme Kremer, uma das dificuldades para a criação é encontrar veterinários capacitados para o atendimento. A alimentação com ração pode ser a mesma de cavalos, além de grama. “É uma espécie muito utilizada para ficar junto com ovelhas, elas acabam protegendo. Essas aqui não interagem muito com humanos porque foram criadas no pasto no Chile. Mas se criar bem desde pequenininhas, acabam se tornando como um pet”, considera o proprietário. A tentativa do momento é de reprodução do casal.

Semelhante às lhamas, as alpacas também podem cuspir em situações adversas. “Uma vez, coloquei sal na mão fingindo que era ração. Quando ela percebeu que não era comida, ficou brava e me cuspiu. Foi a única vez”, diz o responsável em meio a risadas.

Com nome científico Vicugna pacos, as alpacas são da família Camelídeos. Existem duas raças da espécie: Huacaya e Suri. A Huacaya é a que possui o pelo – chamado de fibra – mais denso e redondo. Já a Suri apresenta uma pelagem mais grossa e caída, que se enrola ao longo do corpo, formando uma espécie de dreads. As fibras podem apresentar até 24 tonalidades distintas, sendo a branca a mais comum.