Henrique Schneider é um dos convidados da primeira edição do FiliGram 2022

Região – Escritor hamburguense irá participar de duas mesas de debates nos dias 2 e 8 de setembro no Festival Internacional Literário de Gramado.

 

Discutir sobre o papel da literatura em momentos de transformação, como os que estamos vivendo no Brasil de 2022, é o mote principal que conduzirá o FiliGram – Festival Internacional Literário de Gramado, que acontece de 2 a 11 de setembro, no Lago Joaquina Rita Bier, na serra gaúcha. Para agregar os debates, o premiado escritor de Novo Hamburgo Henrique Schneider, vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2017 com a obra Setenta, é um dos convidados desta primeira edição.

No dia 2, sexta-feira, a partir das 16h, Schneider marcará presença na Mesa Prêmios Literários juntamente com as escritoras Vanessa Passos e Taiane Santi Martins. O debate irá ressaltar a importância dos prêmios de literatura para a construção da carreira de escritor. Já no dia 8 de setembro, às 16h, Henrique participará da Mesa Ditadura Nunca Mais, com Flávia Hartmann e mediação de Róbison Santos. Setenta e o seu enredo literário, que retrata os anos de chumbo vivenciados em um Brasil do passado, foi o grande motivador para a elaboração do debate.

Para o escritor, este evento é uma grande conquista para a literatura. “O FiliGram é uma iniciativa que precisa ser muito elogiada, por conta da coragem que ela impõe, principalmente nestes tempos em que o Brasil vive uma espécie de contramão à cultura. Estarei no FiliGram não apenas como escritor, mas especialmente na condição de leitor”, diz Schneider.

Em novembro o escritor deve lançar o segundo livro que faz parte da trilogia sobre a ditadura militar, iniciada com o Setenta. A obra irá se chamar A Solidão do Amanhã e trará o exílio como tema central.

SETENTA
Conta a história de Raul, um bancário dedicado, um cidadão de bem levando uma vida tranquila em junho de 1970: destina todas as suas energias ao trabalho e a política não lhe interessa. Até que um dia, em meio ao clima de euforia patriótica às vésperas da final da Copa do Mundo, ele é confundido com um militante, preso e atirado em uma cela para confessar algo que não sabe. A partir daí, o jogo vira, e ele passa a viver o que de mais terrível aconteceu no Brasil nos anos de chumbo. Livro vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2017.

SOBRE HENRIQUE SCHNEIDER

Henrique Schneider é escritor e advogado trabalhista. Como escritor, possui vários livros publicados, dentre eles, “O Grito dos Mudos” – vencedor do Prêmio Maurício Rosemblatt de Romance -, “Contramão” – finalista do Prêmio Jabuti – e “Setenta” – vencedor do Prêmio Paraná de Literatura 2017, primeiro volume da Trilogia da Ditadura, ainda em execução. Em novembro de 2022, a segunda obra será lançada com o nome de “A Solidão do Amanhã”.

OUTRAS OBRAS DE HENRIQUE SCHNEIDER

– Respeitável Público – 2015, Ed. Dublinense;
– O Tempo Quase – 2014, Lê Editora;
– Cidades Contemporâneas – 2016, Ed. Um Cultural;
– Pedro Bruxo – 1984, Ed. Metrópoles;
– A Segunda Pessoa – 1999, Ed. Mercado Aberto;
– Avenida de Histórias – 2009, Ed. Um Cultural;
– Novo Hamburgo – a cidade se revela –  2009, Ed. Um Cultural;
– A Vida é breve e passa ao lado – 2011, Ed. Dublinense;