Rolante – Há exatamente um ano, Rolante conta com um serviço que se tornou essencial: o Centro de Referência Municipal em Atendimento Educacional Especializado (Cermae). São 12 meses acolhendo alunos que integram o grupo de Pessoas com Deficiência (PCD).
Fundado no dia 2 de agosto de 2022, atualmente, o centro atende cerca de 80 alunos e conta com uma equipe multidisciplinar, incluindo fonoaudióloga, psicóloga, dentista, professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), fisioterapeuta, nutricionista, assistente social, psicopedagoga e assistente social, além de oficineiros, professoras e auxiliares em sala de aula e equipe diretiva.
A secretária de Educação, Simone Tadiotto, comemora o primeiro ano de atividades do espaço, que fica na rua Conceição, nº 695, no Centro de Rolante. “Em um ano, houve muita evolução, inclusive das crianças. Tínhamos uma que chegou aqui sem conseguir sentar e hoje já consegue”, disse ela, orgulhosa.
Investimento inédito
Antes da inauguração do centro em Rolante, os alunos que necessitavam do atendimento especializado, eram encaminhados para a Helfen – Escola Especial Marcel Emílio Dani e Centro de Reabilitação Integrado, em Taquara. Como o espaço foi municipalizado, a Administração do prefeito Pedro Rippel (foto) decidiu por manter o atendimento no município, o que também facilita para as famílias. A prefeitura investiu cerca de R$ 700 mil para deixar o espaço pronto para atendimento, além dos custos da manutenção mensal.
Os alunos que frequentam o Cermae precisam estar matriculados em escolas municipais ou estaduais. Também há transporte oferecido pela prefeitura e, em alguns atendimentos pontuais, a família também leva a criança para o local.
“A gente aprende todos os dias, com cada conquista dos alunos; estar aqui não tem preço”, diz diretora
A diretora do Cermae e também professora de educação especial há 20 anos, Sonia dos Santos Rocha, exalta a importância do trabalho desenvolvido pela equipe multidisciplinar e o quanto os alunos evoluíram nestes 12 meses. “Na verdade, a gente aprende todos os dias. Esse projeto começou do zero e a gente fica feliz por alguém que conseguiu pegar uma colher sozinho, alguém que experimentou um alimento diferente que não comia. Temos um menino que saiu da cadeira de rodas e começou a usar andador; ele já chutou uma bola pela primeira vez. Todo mundo chorou com a evolução. Estar aqui não tem preço”, disse ela, emocionada e elogiando toda a equipe. “Ela acolhe, escuta, tem um feeling diferente. A nossa equipe é maravilhosa”, completou.