Grupos de Convivência do CRAS retornam em Taquara após período de pandemia

Moisés e Cauan participam da oficina de Esportes no bairro Empresa Foto: Magda Rabie

Por Magda Rabie/Prefeitura de Taquara

Os grupos de convivência do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que integram o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), vinculados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Cidadania retornaram com os encontros presenciais após longo período em funcionamento remoto por causa da pandemia. Cerca de 200 pessoas, dentre crianças, adolescentes, adultos e terceira idade participam, semanalmente, de oficinas em diversos bairros de Taquara.

 

“O retorno dos grupos de convivência era uma das preocupações que tínhamos, pois sabemos da importância para as pessoas que participam, principalmente àquelas dos grupos de mães e dos grupos da terceira idade que têm os encontros como uma forma de integração, de amizade e de apoio, além de estarem aprendendo algo novo a cada semana”, observa a prefeita Sirlei Silveira.

 

Os grupos são coordenados pelo Cras e possuem supervisão de uma equipe técnica de profissionais do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e educadores contratados para atuar diretamente com o público específico. Os grupos possuem lugares distintos e horários variados, conforme a demanda territorial. “São realizados atendimentos em grupos, atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas, dentre outras, de acordo com a idade dos usuários. É uma forma de acompanhamento social planejado que estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e familiares”, revela o secretário da pasta, Maurício Souza.

Esporte, arte, dança, música e cultura

 

No momento, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos disponibiliza cinco áreas: Esporte, Dança Gaúcha, Artesanato, Música e Capoeira, distribuídas em 15 oficinas nos bairros Empresa, Eldorado, Morro da Cruz, Jardim do Prado, Santa Teresinha e no Distrito de Pega Fogo, interior do Município.

 

Os estudantes Cauan de Oliveira da Silva e Moisés Abraão Soares da Silva participam da oficina de esportes que ocorre no bairro Empresa com o educador social Vinicius Roberto Martini. “A oficina é muito legal, jogamos futebol, treinamos. É muito importante pois muitas pessoas têm a oficina como um momento de estar com os amigos e praticar uma atividade esportiva”, salienta Moisés. .

 

Para a aposentada Maria Aparecida Moraes da Silva o retorno da oficina de Artesanato, no bairro Santa Teresinha, foi muito importante. “Participo há muitos anos e graças a Deus as oficinas voltaram, pois adoramos este momento, a gente sai de casa, se distrai; tenho problemas de saúde e aqui esquecemos os problemas”, revela Maria Aparecida.

 

A educadora social Elissiane Vargas da Silva, responsável pela oficina de Artesanato, conta que, em breve, haverá oficina de costura e de informática. “Já temos as máquinas de costura, vamos levá-las para manutenção para que possamos iniciar a oficina. Também teremos um laboratório de informática para que as pessoas aprendam noções básicas e fundamentais para o dia a dia”, destaca.

Como participar?

 

As famílias participantes necessariamente precisam ter Cadastro Único e serem acompanhadas pelo Cras. Os grupos são formados em função das necessidades observadas pelas técnicas, porém, o cidadão interessado pode solicitar acompanhamento pelo Cras e caso possua os critérios requisitados poderá participar dos grupos. As inscrições podem ser feitas no Cras, na Rua Guilherme Lahm, 947, de segunda à quinta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h e nas sextas-feiras, das 7h30 às 13h30.

 

Segundo o Diretor de Proteção Social Básica, o assistente social Gabriel Juan Weber Felimberti, os grupos são muito importantes à comunidade, pois fortalecem as relações familiares e comunitárias, além de promover a integração e a troca de experiência entre os participantes, valorizando o sentido de vida coletiva. “Os grupos potencializam o desenvolvimento de relações de afetividade, a valorização da cultura local e dos conhecimentos tradicionais da comunidade, a socialização, a construção de projetos de vida e a participação social. Quem quiser participar pode vir falar conosco, mesmo que não haja vaga no momento, incluímos o cadastro e chamamos assim que novas vagas forem abertas”, revela Gabriel.