Por Henrique Ternus Lamb
Parobé – Voluntários de Parobé estão produzindo máscaras para auxiliar no combate ao coronavírus na região. Até o momento, o grupo Unidos em Máscaras já doou cerca de duas mil máscaras para instituições como os hospitais de Parobé e Igrejinha, além de asilos na região dos Vales do Sinos e do Paranhana. Para manter o projeto, o grupo precisa de doações de materiais, como tecidos e elásticos, além da ajuda de voluntários, para que possam expandir a produção e disponibilizar as proteções para ainda mais pessoas e entidades.
O metalúrgico e idealizador do Unidos em Máscaras, André Conti, explica que identificou a carência de equipamentos de proteção individual (EPIs) no Hospital São Francisco de Assis, de Parobé. A partir da necessidade da casa de saúde parobeense, André criou a campanha para confecção de máscaras. Após as primeiras doações para o hospital, surgiu também a demanda em asilos da região.
Até agora, já foram disponibilizadas quase duas mil máscaras às entidades, que incluem o Hospital São Francisco de Assis, em Parobé, o Hospital Bom Jesus, de Igrejinha, além de sete lares de idosos em Parobé, Três Coroas, Sapiranga e Araricá. A cada entrega, são destinadas entre 150 e 300 máscaras para os locais. Para o hospital parobeense, já foram entregues 600 EPIs.
Como é possível ajudar o grupo?
O grupo pede ajuda com a doação de tecido não-tecido (TNT), que pode ser de qualquer cor e até com estampas, pois serão destinados à produção de máscaras infantis para orfanatos. Elásticos e linhas também podem ser disponibilizados ao grupo. Por enquanto, as doações podem ser entregues nas lojas TM Smart Informática e VeloShop Bikes, em Parobé. O grupo ainda busca por locais parceiros em outras cidades, como Sapiranga, que possam ser usados como pontos de coleta.
Qualquer pessoa pode ser voluntária do Unidos em Máscaras, seja com retirada de doações, com disponibilização de máquina de costura ou com outras atividades que auxiliem na confecção. Para ser um voluntário, basta entrar em contato com o grupo através da página “Unidos em Máscaras” no Facebook, ou no WhatsApp (51) 99764-2432.
Confecção é individual
André conta que a confecção é efetuada por costureiras voluntárias, cada uma em sua respectiva residência. As máscaras são posteriormente higienizadas e embaladas, para então serem destinadas a uma instituição. “Somos oito membros na equipe, todos voluntários. Cada um contribuiu da forma como lhe é possível: algumas pessoas costurando, outros cortando, outros empenhados em ajudar a conseguir doações de material, conforme possibilidades também compramos materiais e por aí vai”, relatou o metalúrgico.