Grupo Crisdu instala tecnologia “seamless” e prevê expansão de estrutura até final do ano

Um investimento de pouco mais de R$ 10 milhões aplicados na aquisição de 10 máquinas com a tecnologia “seamless” está possibilitando a confecção de roupas íntimas sem costura na unidade do Grupo Crisdu, em Três Coroas.
Instalada recentemente no parque fabril, em primeiro momento, essa estrutura viabiliza a produção de 4.800 peças de cuecas adultas e infantis por dia. Contudo, atenta às necessidades do mercado, a empresa prevê outra ampliação em breve. “Está no planejamento. Inclusive nós já temos a encomenda de mais 10 máquinas. Se tudo der certo até o final do ano, conseguiremos expandir a produção”, contou a diretora financeira do Grupo Crisdu, Tatiana Moser. “Assim vamos diversificar os produtos feitos a partir dessa tecnologia, não somente cueca, mas também lingerie feminina e, principalmente, a linha fitness”, complementou Tatiana.
Importados da Itália, estes equipamentos realizam um trabalho anteriormente executado na China, o que fazia com que a empresa fundada em Igrejinha precisasse importar mais de 10 contêineres do produto por ano.
No prédio de Três Coroas, a empresa conta com 400 colaboradores distribuídos entre o Crisdu Labs, o setor da tecnologia “seamless” e a produção dos demais produtos das marcas do grupo.

Período pandêmico acelerou o processo de instalação de máquinas

Assim como as demais empresas, o Grupo Crisdu também precisou trabalhar com o cenário de incertezas imposto pela pandemia, mas conforme Tatiana, esse período serviu para a empresa se readaptar ao mercado e agir para minimizar os impactos. “Até a pandemia não era algo que estava no planejamento estratégico da empresa [aquisição das máquinas], mas como nossa empresa é muito rápida, dinâmica e pouco burocrática, nós conseguimos antecipar tudo isso e tomar uma decisão rápida diante da situação”, explicou. “Acredito que a pandemia foi uma grande oportunidade para nós. Para vários outros negócios, então, a partir disso, com a instabilidade do dólar e a falta de produto do mercado (não só produto como matéria-prima também), isso fez com que nós repensássemos e colocássemos aqui nessa planta industrial o seamless”, relembrou.

Mão de obra local valorizada

Tatiana Moser