Igrejinha – Uma tragédia deixou a família de dona Irani Wilborn Fetter desesperada após um incêndio de grandes proporções consumir a residência no fim do mês de janeiro, em Igrejinha. Ocupada por Irani e um de seus filhos, a casa localizada na rua Cabriúva, no bairro Acácias, pegou fogo após um curto circuito em um dos quartos da residência e mesmo com o esforço dos Bombeiros Voluntários de Igrejinha e da comunidade local, nada pôde ser recuperado. Desde então, a luta para conseguir recursos para a construção de uma nova casa começou. Uma vakinha foi criada através da plataforma de crowdfunding e pode ser encontrada através da ID 881558, no site vakinha.com. br. Além disso, mais informações sobre como ajudar podem ser obtidas através da neta Tayná pelo telefone (51) 99609-2854 ou com a nora Jociely (51) 99413-1989. Enquanto outra residência não é construída, a Prefeitura de Igrejinha está auxiliando a família a encontrar um lar provisório para a matriarca poder voltar para a cidade. A intenção dos filhos é de que tão logo tenham o material necessário, a nova casa seja construída e dona Irani retorne para o terreno onde morou por aproximadamente 40 anos.
Doações são bem-vindas
Conforme a filha, como a mãe perdeu tudo no incêndio, toda doação será bem recebida, no entanto, como Dona Irani ainda está morando com Liane, o ideal é que interessados em ajudar entrem em contato com os números disponíveis. Assim, uma melhor forma de retirar as doações pode ser combinada e a família consegue se organizar para receber os donativos.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO SÃO PRIORIDADES
A vakinha criada é um dos meios que a família encontrou para arrecadar recursos, entretanto, Liane comenta que interessados em doar materiais de construção para a família, podem procurar a madeireira Nó de Pinho, localizada na rua Osvaldo Cruz, nº 17, no centro de Igrejinha. “Se alguém quiser comprar algum material pode deixar comprado que a gente retira tudo junto e leva, porque não adianta levarmos de pouco em pouco, porque corremos o risco de sumir o material, já que agora o pátio ficou aberto. Então estamos fazendo assim, quem puder doar alguma coisa de material, pode deixar comprado lá e aí no momento que a gente puder começar a fazer, a gente leva tudo junto”, esclarece
Conhecimento do fato dois dias depois
Liane explica como foi que dona Irani ficou sabendo da situação. “Não contamos logo no mesmo dia para ela porque ela tem problema no coração, sérios problemas de saúde e ela não tem condições nenhuma para recuperar a casa dela sozinha. O meu irmão não tem um trabalho fixo, ele é pintor, então não tem como ela poder reconstruir a casa dela. A gente demorou um pouco para falar justamente porque eu não queria falar com ela sozinha aqui. Levei ela para Sapiranga na casa do meu outro irmão, aí lá a gente contou para ela”, revela. Segundo a filha, dona Irani ficou abalada com a notícia e até hoje sente a perda da casa que morou durante anos.