Estudantes de Parobé e Igrejinha viram repórteres mirins em oficinas do Repercussão

Região – Montar o tripé, ligar o microfone, posicionar a câmera, conferir se o áudio está ok, enquadrar o repórter, e claro, contar uma notícia foram alguns dos exercícios desenvolvidos com os estudantes de Parobé e Igrejinha dentro das oficinas do Projeto Repercussão na Escola.

No mês de outubro, cinco encontros foram desenvolvidos pelo Grupo Repercussão em escolas dos dois municípios. Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Osvaldo Cruz, no bairro Casa de Pedra, a professora Deisi Schoenardie Sohne, reuniu dois nonos anos e lançou o desafio à equipe do Repercussão para debater com os estudantes como é estruturada uma notícia, reportagem e os desafios da produção jornalística em tempos de fake news (as notícias falsas). O sócio-fundador do Grupo Repercussão, Deivis Luz, apresentou a trajetória da empresa desde a sua fundação, em 2013, e explicou como a equipe de jornalistas apura os fatos e notícias antes de serem publicadas.
Nas escolas Noemy Maria Fay dos Santos e Idalino Pedro da Silva, por sua vez, os estudantes conheceram a história de fundação da empresa e participaram de uma oficina onde os adolescentes foram desafiados a se transformar em repórteres mirins. Para isso, eles escolheram um tema do seu cotidiano, e com suas palavras, narraram uma notícia que foi gravada em vídeo. Os próximos encontros ocorrerão nos dias 4 e 11 de novembro, nas escolas Getúlio Vargas e Maria Francisca, em Parobé.
A professora Deisi Sohne avalia a importância do jornal na sala de aula. “O jornal é importante para dar uma visão mais ampla do que acontece aos alunos. O Repercussão mostra as notícias locais criando uma identificação com a sua cidade, bairro e realidade. É um instrumento importante para o desenvolvimento nas aulas de português”, cita.

Aprendizado

A professora Cristiane Cristiane Procópio da Silva, da Escola Idalino Pedro da Silva, trabalha os aspectos gramaticais e a forma de aplicação do conteúdo no cotidiano. “Procuro trabalhar os elementos da comunicação. Mostro quem é o emissor, o receptor, qual a mensagem, e depois, o jornal entra como algo para interpretação. Eles leem a notícia e passam a aplicar o conhecimento gramatical. O jornal é muito útil, pois os estudantes conseguem aplicar o conteúdo da gramática trabalhada em sala de aula em algo palpável. E isso faz com que o ensino seja melhor absorvido e entendam melhor de forma mais eficaz, fugindo da decoreba”, cita a professora.

Oficina na Escola Oswaldo Cruz, em Igrejinha

Estudantes da Escola Osvaldo Cruz conheceram os detalhes que fazem do Grupo Repercussão referência entre os veículos de imprensa dos vales do Sinos e Paranhana

Oficina na Escola Noemy Maria Fay dos Santos, em Parobé

Estudantes da Noemy Maria Fay dos Santos vivenciaram a prática jornalística nas oficinas do Grupo Repercussão

Oficina na Escola Idalino Pedro da Silva, em Parobé

Estudantes da Idalino Pedro da Silva, em Parobé, durante oficina de comunicação com jornalistas do Repercussão