Estado possui alto índice de suicídio em comparativo

Seminário Estadual sobre suicídio foi promovido pelo Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção ao Suicídio - Foto: Marília Bissigo/Divulgação SES

Região – “Falar de suicídio é falar de saúde pública, pois o Rio Grande do Sul possui as maiores taxas de mortes autoprovocadas do país”, defendeu o médico da família e comunidade André Luís Bendl, na segunda edição do Seminário Estadual “Autolesão e Comportamento Suicida na Infância e Adolescência: Prevenção e Posvenção”, em evento nesta semana.
O evento foi promovido pelo Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio e lotou o auditório da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). O Comitê é formado por diversas áreas da Secretaria da Saúde (SES) e outras secretarias estaduais. Enquanto no Brasil, em 2016, a taxa de suicídio foi de 6,5 suicídios a cada 100 mil habitantes, no Estado esse índice foi de 11,4. “A morte por suicídio é apenas o ato final e toda a sociedade pode contribuir pela prevenção”, colocou o médico. Ele ressaltou também que quem tenta o suicídio não quer realmente morrer, mas sim, interromper uma dor psíquica intensa.