Especial Parobé 37 anos: Histórias que fazem parte do DNA de Parobé

Dona Edy conta sua história e a paixão pelas arquibancadas

Ela mora há 56
anos na cidade

Edy Antônia de Souza, de 72 anos, mora há 56 anos na cidade e trabalhou durante 15 como merendeira na Escola Municipal de Ensino Fundamental Artuíno Arsand. Das tantas lembranças boas que carrega da época da escola, dona Edy comenta que o melhor de tudo é o carinho que ainda recebe dos alunos. “Hoje em dia eu nem conheço mais a maioria deles, mas eles me conhecem. Tem uma menina que sempre que me encontra comenta sobre a sopa que eu fazia” relembra.
Com o esporte, especialmente com futsal, a sua história retrata uma verdadeira paixão. Torcedora de todos os times que já surgiram na cidade, Edy Souza viu o lendário Águia do Vale na década de 90. O Atlético do Vale em 2011/12 e agora é torcedora assídua da APF.

Empresário parobeense acredita na força da comunidade

Mudança para
Parobé foi cedo

Evaldo Araújo de Souza, morador de Parobé desde os seus 20 anos, é natural de Taquari, mas é outro dos tantos cidadãos que representam a história do povo batalhador pelo qual os moradores de Parobé ficaram conhecidos. Morador da cidade há 32 anos, ele conta que o fato de ter se mudado para Parobé muito cedo, o fez ingressar rapidamente no ramo do calçado e trabalhou por 10 anos na extinta Starsax. Depois de a empresa ter fechado, Araujo comenta que viu naquela oportunidade, a chance de abrir o seu próprio negócio. “A gente já tinha uma experiência grande com relação a administração de empresas e tínhamos uma convicção de que obteríamos resultados através das pessoas e eu sempre fui um privilegiado em relação a isso durante os 20 anos da minha empresa”, relata.

“Parobé é um
lugar para ficar
e amar”, avalia
servidor público

Ítalo Dias fala sobre a cidade

Ítalo Dias, morador de Parobé há 39 anos, trabalha como servidor público na cidade e conta que acompanhou o desenvolvimento político e econômico de Parobé desde a época que o município ainda era bairro de Taquara. Dias sempre foi um apaixonado pela cidade e, emocionado, relembra os tempos que Parobé foi um dos grandes polos econômicos da região. “Como não se emocionar ao lembrar da Starsax, Rio de Luz, Simpatia, Hong Kong, Indiana, Recon, Lindex entre tantas que foram interrompidas, talvez no ápice de suas produções. Desta época ficaram Bibi, que anos depois passou por uma tragédia, com a queima de seu prédio no centro, Bottero, que se chamava Kenia, e talvez a maior da história, a Azaleia. Essa sim era a menina dos olhos da nossa gente”, comenta.