Especial Dia das Mães: Isabel Maria e Cibele Fernandes

“Só quem é mãe sabe explicar” – Isabel Maria

O sentimento de ser mãe é algo inexplicável. Saber escolher o melhor momento para ter uma criança é algo complexo, pois envolve condições financeiras e de tempo para dedicar ao filho. São essas as razões que levaram Isabel Cristina Maria, de 49 anos, moradora de Taquara, a ter o seu filho há 19 anos. Hoje, funcionária da Faccat, ela comenta como foi tomar a decisão que mudou a sua vida há quase duas décadas. “Eu tenho um filho e tive ele com 30 anos. Até por causa do trabalho, onde eu trabalhava na Azaleia na época, eu teria creche e um plano de saúde. Então, isso me ajudou na decisão de ser mãe. A gente normalmente trabalha fora e não tem com quem contar. E trabalhar lá me ajudou a decidir que eu seria mãe”.

 

A vontade de engravidar também foi descrita por Isabel. “Eu engravidei com 29 anos e tive ele com 30. É uma emoção muito grande que a gente não sabe nem como explicar. A primeira batidinha do coração. O momento em que tu vai fazer teu exame e está vendo ele, que é real. É muita emoção”. A sensação de ser mãe é algo que somente elas podem descobrir. “É uma sensação que não tem explicação, pois é muito bom. Só sendo mãe para saber realmente o que nós sentimos. São muitas coisas ao mesmo tempo. Hoje ele está com 19 anos, mas a preocupação é sempre a mesma. Até hoje levo para consultar, compro remédio… Sempre vai ser o nosso bebê”.

E ver o crescimento é sempre emocionante. “É um sonho realizado. Entrei na Faccat quando ele tinha apenas dois anos. Ele vinha muito para cá. As minhas colegas colocavam desenhos para ele olhar no computador e ele corria pelo campus. E eu ficava com a imaginação dele um dia estar estudando aqui. A gente sabe que os adolescentes mudam muito de ideia e podem não ser o que os pais pensam para eles. Ele começou aqui na Faccat no ano passado e está cursando T.I. Estou muito feliz e orgulhosa que deu tudo certo”.

Viver o mesmo, mas de forma diferente

Quando teve a primeira filha, a professora de Libras e Braile da Faccat, Cibele Fernandes da Costa, moradora de Taquara, comentou qual foi o sentimento. “Foi de muita emoção e expectativa, pois ela foi muito esperada. A gravidez foi planejada e a família estava aguardando muito”. Com duas filhas, a situação já muda, pois precisa depender mais tempo. “A gente sempre está correndo atrás do tempo, para dar conta de tudo, como dar atenção para os filhos, do trabalho e das tarefas de casa. Mas os filhos são aquilo que nos abastece, para lidar com o cotidiano. Estar com elas é muito bom e é o que me abastece para a rotina”.

A diferença de idade também é relevante. Ao mesmo tempo que uma já está adulta, a outra está apenas começando e acompanhar isso é emocionante. “Eu já vivi isso com a mais velha e agora posso viver de novo com a menor, de um outro jeito, entendendo de uma outra forma, priorizando alguns momentos. Isso é muito bom”. Ver elas crescerem também gera comparação com a própria infância, pois Cibele afirma que as brincadeiras mudaram e isso cria outros cuidados. E é esse sentimento, de “ser mãe”, que é celebrado nesta semana e registrado nestas páginas.

Por Weslei Fillmann