Taquara – Uma rodovia estadual, de tráfego local, considerada de uso secundário, que não é asfaltada e em determinadas épocas se torna intrafegável. Esta é a ERS 242, em Taquara. A estrada vicinal que atravessa a localidade de Entrepelado possui 30,91 quilômetros de extensão. A via faz a ligação entre o entroncamento da ERS-474, em Rolante, até o entroncamento da ERS-020, em Taquara. A localidade de Entrepelado está localizada na zona rural do município e possui 61 km² de área. Segundo o censo de 2010 do IBGE, Taquara possui 17,2% da sua população residindo na zona rural. Parte desta população reside em Entrepelado e sofre, diariamente, com as condições da via. Quando o tempo está seco, é a poeira que delimita a visibilidade dos motoristas. Em dias de chuva, a falta de escoamento da água causa o alagamento da via, tornando a trafegabilidade impossível.
Condições não são as melhores
Ao realizar o percurso da via, é possível reparar que a parte mais precária fica logo em sua entrada: ao realizar a transição da ERS-020 para a ERS-242, os motoristas se deparam com buracos e desnivelamento da estrada. A melhoria da ligação entre as vias é um pedido antigo dos moradores da região que segue sem ser atendido, causando danos aos veículos que circulam por ali todos os dias.
Secretário esclarece responsabilidade municipal e iluminação pública da via
Manutenção dividida entre estado e município
A manutenção da via é feita em conjunto entre o estado e o município. Pela parte de Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER), a responsável pela manutenção da via é a 1ª Superintendência Regional do DAER de Esteio. Eles realizam ações de patrolagem. Já por parte da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Urbanos da cidade de Taquara, são realizadas capina, roçada, patrolamento e ensaibramento da via. A parceria realizada entre município e estado busca garantir que a via esteja em condições de trafegabilidade.
Mesmo assim, a comunidade local ainda sofre com a poeira, que invade as casas e os veículos que por lá circulam, sempre que o tempo está seco. E quando chove, a poeira dá lugar a lama, que deixa a via perigosa para o tráfego. Em dias de chuva forte, a água acumulada na estrada impede o tráfego de carros, motos e caminhões que circulam por ali. Segundo o Daer, a rodovia é de revestimento primário, ou seja, não pavimentada. Por conta disso, e também do fato de haverem outras vias que ligam Taquara a Santo Antônio da Patrulha, por onde os veículos podem trafegar, o volume de tráfego no local é baixo. Quando questionados quanto a planos de pavimentar a via, o órgão estadual comunicou que “no momento, a prioridade do Governo do Estado é finalizar as obras que já foram iniciadas”.
Texto: Gabriela Cardoso.