Empresas dão sequência nas obras do novo Distrito Industrial de Igrejinha

Máquinas estão trabalhando no local Foto: Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente

As obras seguem no Distrito Industrial, localizado às margens da RS-115 em Igrejinha. Após a execução da infraestrutura realizada pela Secretaria de Obras e Trânsito, o município concentra, no momento, as atenções para a drenagem do solo, que precisa ser feita antes de iniciar a pavimentação, e instalação da rede de energia elétrica. Os trabalhos são realizados de forma simultânea.
Em entrevista ao Grupo Repercussão, o prefeito de Igrejinha, Leandro Horlle (PP), relembra o início das movimentações para a viabilização do terreno e fala sobre as dificuldades enfrentadas durante o período de pandemia. “É um projeto mais antigo. Esse tema foi gerido e gestionado em 2019, quando eu era secretário de Administração e Desenvolvimento Econômico, em que tínhamos uma área adquirida há muitos anos, uma área que precisava de adaptações para poder receber infraestrutura”, contou Horlle.
“Tínhamos uma negociação com algumas empresas, uma delas a Ambiente Verde, outra era uma indústria de calçados. Começamos a adaptação daquela área, e logo no início,de 2020, veio a pandemia, e fez com que muitos investidores pedissem para suspender os convênios e acertos. Foi o caso de um dos investidores que manifestou interesse naquela área, e o outro, pediu para aguardar a questão da pandemia”, concluiu.
Informações detalhadas pelo secretário de Planejamento e Meio Ambiente de Igrejinha, Jeferson Corá, dão conta de que a Ambiente Verde já possui as licenças ambientais e alvará de construção emitidos. Desta forma, na medida em que a empresa desejar iniciar as obras dos pavilhões industriais, já possui todas as autorizações necessárias.

Modo de trabalho é analisado

Horlle fala sobre o trabalho realizado pela Ambiente Verde, que destina resíduos de uma forma diferente e vão ser trabalhados na nova estrutura. “Eles trabalham com a reciclagem de materiais que seriam descartados. Desta forma, nós temos o impacto econômico, na geração de empregos, e o impacto ambiental, que vai tirar esses resíduos de muitos locais que seriam inadequados. Assim, esses resíduos passam a ter valor econômico”, destacou. Para se ter uma dimensão do trabalho realizado pela empresa, em 2021, 6.500 toneladas de resíduos que iriam ser descartados em aterros foram reaproveitados.