Parobé – O municíopio lança o Instituto Quero-Quero no mês de maio, um projeto de educação integral na rede municipal. A entidade passa a funcionar, incialmente, no CTG Azaléia, no bairro Mariana.
O instituto será dividido em duas unidades, ambas para o ensino fundamental. Uma delas contempla os alunos de 1º ao 6º ano, com atividades no contraturno escolar de segunda a quinta-feira; e do 7º ao 9º, com programação nas sextas-feiras. No total, serão disponibilizadas 750 vagas, com dois critérios para a inclusão do aluno no Instituto Quero-Quero. Entre as oficinas oferecidas, estão robótica, esporte, capoeira, música, dança, teatro, grafiti e xadrez.
A secretária de Educação, Joana D’arc Wittmann, explica os critérios utilizados para preencher as vagas. Um deles é por aptidão para as oficinas. “Nós estaremos oferecendo oficinas para nossos alunos em todas as áreas, com intento de descobrir talentos e potencializar esses talentos de Parobé. Isso para que a gente possa construir junto com eles e com as famílias um futuro além do futuro escolar. Também não poderíamos deixar de ter como critério todos os nossos alunos, de 1º ao 9º ano, que estão vivendo uma situação de vulnerabilidade ou que estejam participando de programa social. Dessa forma, queremos acolher com estes dois critérios a demanda dos nossos alunos”, disse ela, pontuando que a participação também é uma opção dos pais.
EQUIPE E COORDENAÇÃO SENDO FORMADAS PARA O INSTITUTO
A equipe que atuará no Instituto Quero-Quero já está sendo formada. Ela conta com direção geral, coordenação pedagógica, apoio pedagógico e de esporte e 11 oficineiros, que são trazidos em uma parceria com o Sesc. “Essa já é uma parceria que firmamos no Pipas (Projeto de Intervenção Pedagógica para Aprendizagem Significativa), desenvolvido no período de recesso escolar. Foi um trabalho conjunto que deu certo e a gente vai continuar; essa parceria é importante”, destaca a secretária.
O espaço utilizado pela Prefeitura para desenvolver as oficinas, é alugado. No entanto,, são realizadas algumas reformas para deixar a estrutura adequada. “Inicialmente, vamos usar esse espaço alugado. No entanto, futuramente, o objetivo é construir um espaço nosso, do município”, revela a secretária da Educação. As salas das oficinas, assim como o refeitório e banheiros, estarão prontos para receber os alunos em maio.
Início de tudo
A secretária conta que a educação integral é pauta do Executivo há mais tempo. “Essa Administração, assim que assumiu, teve como um dos seus pilares a educação integral. No ano passado, trabalhamos bastante com diretores e coordenadores, com várias palestras, reavaliando nossas escolas e apontando necessidades que precisávamos no acolhimento da educação integral. E chegamos, então, ao Instituto Quero-Quero”, conta ela, reiterando que “ele vem como uma atividade, como um programa de formação integral no contraturno escolar”, completa a secretária Joana.
Ampliação de jornada da pré-escola
Na educação infantil, Joana conta que está estudando a ampliação de jornada das pré-escolas, mas nas próprias Emefs. “Crianças com 4 e 5 anos, achamos muito complicado para a família, para sair de casa logo cedo e ter que frequentar dois espaços (meio turno cada um). A gente entende que na educação infantil, o integral, a ampliação de jornada, precisa ser no mesmo espaço. Estamos fazendo um estudo das nossas escolas para readequar os espaços e, assim, não precisamos ir com o alunos neste meio turno para outro lugar; é mais seguro”.
Uma extensão do ensino
O prefeito Diego Picucha ressalta que o projeto é uma extensão do ensino através das atividades propostas especialmente ao Instituto Quero-Quero. “Esse projeto não funciona apenas no modelo tradicional de reforço, espera-se a extensão do processo de ensino-aprendizagem por meio de atividades extracurriculares como dança, teatro, xadrez, música e robótica, com o objetivo de contribuir para a construção de novas habilidades para as crianças e adolescentes”, destaca.
