Em greve, funcionárias de terceirizada da Prefeitura de Parobé cobram pagamentos em dia

Grupo de funcionárias se reuniu na manhã desta terça-feira (28) para apresentar insatisfações à Prefeitura. Foto: Matheus de Oliveira

Parobé – Novamente o dia começou com movimentações atípicas na Prefeitura de Parobé. Desta vez, um grupo de mulheres ligadas à FAM, empresa terceirizada que presta serviços de cozinha e limpeza na área da educação, se reuniu e foi ao encontro da prefeita em exercício, Maria Eliane Nunes (MDB), para apresentar reivindicações. Na pauta, estão o salário de dezembro, vales-alimentação e os valores referentes às férias. Ontem, segunda-feira (27), foram os guardas da Lazari que estiveram no gabinete apresentando suas insatisfações com os atrasos.

“Estamos sem vale-alimentação desde outubro. Além de não terem nos avisados sobre nossas férias, ainda não pagaram elas. Também não recebemos o pagamento de dezembro”, denuncia a cozinheira Flávia Tatiane Alves dos Santos. A maioria do grupo não retornou às atividades após o recesso. “Deveríamos ter voltado dia 16, mas só vamos trabalhar quando pagaram nosso salário”, esclarece Flávia.

Conforme a auxiliar de limpeza Ana Paula Dukermann, a FAM se comprometeu com o grupo a quitar nesta terça-feira (28) o salário de dezembro. “As férias eles disseram que estão ‘calculando’ ainda”, explica. Foram pelo menos 13 funcionárias da empresa que se reuniram e se deslocaram até a prefeitura para apresentar as insatisfações.

Ninguém é culpado
A relação entre a Prefeitura e a terceirizada é de contradições. De um lado, a empresa alega falta de repasses; de outro, o Executivo afirma que não há atrasos. Situação semelhante a esta aconteceu em novembro passado, quando funcionárias se reuniram e protestaram contra a falta de pagamentos. Inclusive, enquanto ainda prefeito da cidade, Irton Feller (MDB) afirmou que na ocasião não haviam pendências.