“É por eles que a escola existe” afirma diretora de escola parobeense que desenvolve projeto com a comunidade escolar

Em uma das semanas, pães foram produzidos por professores e alunos da escola Fotos: Divulgação Escola Idalino

Um sonho antigo da equipe de professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Idalino Pedro da Silva, de Parobé, tem mobilizado a comunidade escolar de abrangência do educandário e, aos poucos, reproduz histórias de empatia, solidariedade e amor ao próximo, que servem de exemplo no momento vivido em decorrência da pandemia.
Desenvolvido por todos os educadores da escola, o projeto denominado “O essencial à vida” conta com a participação de mais de 600 alunos da instituição em conjunto com suas famílias, que através de atividades propostas pela instituição, são instigados pelo objetivo de motivar a comunidade escolar a promover atitudes de solidariedade, prevenção, saúde, empatia e qualidade de vida.
A ação está na 6ª semana e tratará do autocuidado, ressaltando a importância da saúde física, mental e emocional.
Toda quinta-feira, atividades escolares são repassadas aos alunos através de grupos no whatsapp e, para os que não possuem acesso à internet, a escola entrega de forma presencial nas dependências da instituição. Estes, além das tarefas, recebem doações que são recebidas através da iniciativa.

Em uma das semanas, pães foram produzidos por professores e alunos da escola Fotos: Divulgação/Escola Idalino

 

Projeto já repassou inúmeros itens para famílias carentes que compõem a comunidade escolar

Dentro das atividades, a escola também propôs ações para recolher doações. Por meio delas, roupas, alimentos e calçados já foram repassadas para famílias carentes da instituição, além de máscaras e toucas que foram confeccionadas por professoras e também foram distribuídas.

A ideia é manter o vínculo
Segundo a diretora da instituição, Dilma de Oliveira, um dos objetivos da ação é, também, fortalecer o elo entre a escola e as famílias. “Isso é para que eles se sintam melhor mesmo estando isolados, dizer para eles que a escola está sempre pensando neles, que é para eles que a escola existe, que agora eles não estão aqui, mas que nós estamos trabalhando para eles continuarem aprendendo e se sentirem bem como criança, como adolescente”, explica.

Corrente