Por Weslei Fillmann
O projeto de instalação do Distrito Industrial, que fica ao lado da RS-115, km 12, em Igrejinha, avança. Duas licitações tiveram suas empresas definidas e os processos de eletrificação e pavimentação vão ser iniciados nas próximas semanas.
As ruas 1 e 3 vão receber o asfaltamento, que foi contratado e já há empresa definida para realizar a obra. É a Eurovia Construtora Eireli, que fechou a realização da pavimentação por cerca de R$ 830 mil, de acordo com a licitação da Prefeitura. São 8.842,56m² de área que receberá asfalto no Distrito Industrial.
O contrato foi homologado no dia 21 de março e, após o início das obras, deve ficar pronto em até quatro meses. O Departamento de Engenharia da Prefeitura, vinculado à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente, vai fazer a fiscalização e acompanhamento da obra.
Outro projeto que está em fase de início de obras é a eletrificação do Distrito Industrial. Com valor em torno de R$ 127 mil, a vencedora da licitação foi a Instaladora Elétrica Líder. Quando a instalação for iniciada, deve ficar pronta em até três meses.
A partir da conclusão desses procedimentos, a empresa Ambiente Verde pode começar a sua instalação no local, sendo a primeira no novo Distrito.
Passos a serem tomados
As obras devem ser iniciadas em breve e, em maio, elas vão estar ocorrendo de maneira simultânea. Isso ocorre pois é necessária a demarcação das ruas que vão compor o Distrito Industrial, o que deve ser feito com a pavimentação e a colocação do meio fio. “Neste momento, há a rua principal e a primeira travessa, que estão sendo feitas”, afirma o prefeito de Igrejinha, Leandro Horlle. A partir do momento em que há eletrificação no local, a empresa que já está definida nesta primeira fase vai iniciar a construção de sua sede.
Parceria com Igrejinha
O modo como a Ambiente Verde está vindo para o Distrito Industrial, em um terreno cedido pela Prefeitura de Igrejinha, segue moldes semelhantes ao feito na expansão da Usaflex, que vai expandir a sua estrutura em um terreno adquirido pelo município.
Há dois requisitos principais que a empresa de reaproveitamento precisa cumprir, em um prazo de cinco anos, para operar no local. O primeiro é a geração de, no mínimo, 280 vagas diretas de emprego. A outra é um investimento de R$ 10,4 milhões em estrutura e desenvolvimento da operação. Atrelado a isso, há a geração de impostos para o município.
Esses termos estão em uma carta de intenções, que foi assinada em um acordo entre a administração da empresa e o município, ainda em 2021.
Além do emprego e impostos
O prefeito Leandro comenta também sobre o trabalho realizado pela empresa, que acaba dando uma destinação diferente aos resíduos que vão ser trabalhados na sua nova estrutura.
“Eles trabalham com a reciclagem de materiais que seriam descartados. Desta forma, nós temos o impacto econômico, na geração de empregos, e o impacto ambiental, que vai tirar esses resíduos de muitos locais que seriam inadequados. Assim, esses resíduos passam a ter valor econômico”.
Esses projetos foram iniciados ainda no final de 2019. A pandemia, que acabou reduzindo os investimentos, acabou atrasando a aplicação do projeto. Hoje, é possível fazer esse trabalho devido a retomada econômica.
