Curtas da esfera pública: Reajuste ao Poder Judiciário em foco

Os deputados estaduais seguem em busca da anulação dos atos do Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado, que se autoconcederam aumento de 16,38% para pretores, juízes, auditores do Judiciário, desembargadores, promotores, procuradores, defensores públicos, conselheiros e conselheiros substitutos, conforme o poder ou órgão.
Requerimento em análise na Assembleia Legislativa buscam sustar os reajustes que foram ‘autoconcedidos’ no topo das carreiras jurídicas por meio de resoluções, instrução normativa ou decisões internas no início deste ano, e que não receberam aval do poder Legislativo. Agora, o Judiciário, o MP e o TCE terão dez dias de prazo para apresentar suas defesas.
Ao cidadão, que vê de fora esse movimento faminto por elevação nos vencimentos destas categorias, que fatalmente, estão no topo da cadeia do serviço público estadual, tudo soa como uma verdadeira afronta a moral. Enquanto o trabalhador comum precisa ler no noticiário o parcelamento de salários, mês a mês, alta dos combustíveis e aumento real no salário mínimo de R$ 998,00 para R$ 1.040 a partir de 2020.