Curtas da esfera pública: Pontos e contrapontos sobre o concurso público de Igrejinha

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Contestações no concurso de Igrejinha

Parou no Ministério Público e no Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE/RS) o concurso público da Prefeitura de Igrejinha. O município esclareceu que a Faccat foi a instituição vencedora do processo de escolha da empresa organizadora e que é da responsabilidade da faculdade as atribuições de elaboração dos editais e das questões, aplicação e correção das provas e a apresentação do gabarito. “O Município de Igrejinha não tem qualquer responsabilidade ou ingerência sobre a realização do Concurso Público e do Processo Seletivo”, argumenta a Prefeitura de Igrejinha em nota publicada na sua rede social. A Administração ainda cita que possui confiança no trabalho da Faccat, que organizou outros processos, e que a instituição irá esclarecer as questões levantadas, bem como corrigir eventuais erros na aplicação e correção das provas.

Faccat contextualiza engano no concurso

Em nota explicativa, a Faccat explicou que organizou um concurso simultâneo, no último domingo (1º), e que ocorreu a troca de dois gabaritos entre provas diferentes: “importante ressaltar que este engano foi única e exclusivamente na publicação dos mesmos, não interferindo na correção das provas, nem causando efeito no resultado final dos concursos. Pedimos escusas pelo ocorrido e estamos publicando os gabaritos na ordem correta”, disse Paulo Roberto von Mengden, coordenador do Processo Seletivo pela Faccat.

Grupo de candidatos

O Jornal Repercussão foi procurado por uma integrante de um grupo de participantes do concurso, que através de um texto, relatou algumas situações que, segundo ela, aconteceram no dia da prova. Confira um trecho do relato:

“Ocorre que no dia da realização das provas, em ambos os turnos, foram relatados pelos candidatos diversas irregularidades, as quais não são comumente vistas em concursos públicos como: a livre circulação de candidatos após a prova no mesmo recinto daqueles que estavam ainda em sala; inexistência de detector de metais antes e após utilizar o banheiro; candidatos entrando em sala após o início da prova; candidato utilizando celular dentro da sala; usando relógio de pulso dentro da sala; exigência de comprovante de inscrição na entrada da sala (ainda que o nome estivesse na lista), ocasionando muitas desistências de candidatos por não estarem com o documento (que posteriormente foi aceito visualizar na tela do celular); em algumas salas os cadernos de prova e gabaritos não estavam lacrados; estas foram algumas das ocorrências, mas o pior estava por vir.”