Cuca Frida é novidade na 24ª Kuchenfest

É impossível pensar em Rolante e não lembrar da famosa cuca. Foi através dela que a cidade recebeu o título de capital estadual e nacional da cuca e há décadas oferece um produto de sabor único para quem o procura.
Por trás desta qualidade está a Associação de Cuqueiros e Cuqueiras de Rolante (Ascur). A entidade é a responsável pela cuca oficial da Kuchenfest e garante a excelência da iguaria, que é comercializada durante todo o ano na Casa Rolante da Colônia, bem no Centro da cidade.
Em 2023, como tradicionalmente acontece, um novo sabor foi anunciado: batizada com o nome de Frida, a cuca deste ano tem doce de leite, coco e ameixa como principais ingredientes, formando uma combinação levemente adocicada e contando com a presença marcante do sabor do coco.
A presidente da Ascur, Lígia Laux, explica o motivo pelo qual o nome foi escolhido. “Quem lá no passado não tinha uma vó, uma dinda ou irmã Frida? Então, resolvemos resgatar esse nome. Pela relação com os nossos antepassados”, conta.

Convite que não tem como recusar

 Débora Joece do Carmo integra a Ascur, é uma das responsáveis pelo irresistível sabor e vai estar na produção das cucas da 24ª Kuchenfest. Por isso, ela faz um convite para a cidade e região. “Teremos muita cuca boa e lançamentos. Venha nos prestigiar”, chama.
São mais de 30 sabores, entre doces e salgados, comercializados em um espaço no próprio Parque da Kuchenfest.
A festa acontece até domingo (12) e a entrada é gratuita.

Curiosidades sobre as cucas e a preparação para a festa

A presidente da Ascur revela que o trabalho por trás da criação de um sabor vai além de apenas decidir os ingredientes. “Todo ano quando acaba uma edição da festa nós começamos a pensar no novo sabor. Mais do que analisar combinações, nós precisamos pensar se vamos ter os ingredientes suficientes. Se eles vão ser economicamente viáveis. Tem todo um processo que envolve”, comenta.
Na última edição da festa foram comercializadas 9 mil cucas. Para 2023, a expectativa de venda é maior. “Eu estou me programando com ingredientes para fazer entre 10 e 12 mil cucas”, projeta Lígia.
Para a produção que acontece diretamente do parque, a presidente conta que neste ano 95 pessoas se inscreveram para trabalhar. “Prevemos escalas de 12 horas e funciona quase como uma esteira de produção de calçado. Alguns amassam, outros fazem recheio, outros colocam nas formas… É uma produção que não para”, afirma.
Sobre as funções delegadas para quem trabalha na festa, Lígia relembra que há cerca de 13 anos, quando começou na festa, seu trabalho era quebrar ovo. “Um dia me chamaram dizendo que precisava de alguém para quebrar ovo. Passei três anos quebrando ovo, noite e dia. Até hoje não posso ver ovo cru”, brinca.