Taquara – Com a disseminação do novo coronavírus, diversas medidas de higiene precisaram ser adotadas por todos, inclusive pelas crianças. As escolas foram fechadas e precisaram se adaptar à nova realidade com o ensino à distância. E no atendimento terapêutico de crianças não foi diferente.
A psicóloga Bruna Detoni e a fonoaudióloga Bruna Saurin, profissionais que trabalham na Unidade Básica de Saúde Piazito e são responsáveis pelo atendimento infantil de crianças de zero a 12 anos, adotaram o teleatendimento. Dessa forma, as crianças continuam recebendo o atendimento, sem sair de casa, por meio de videochamadas e/ou monitoramento via sistema eletrônico.
“No atendimento infantil, o rosto e suas expressões faciais, tanto da terapeuta quanto da criança, são uma parte essencial do tratamento; assim como a boca, pois é um meio de explorar e aprender sobre o mundo, bem como, expressar os aprendizados pela fala. No teleatendimento, a criança, o terapeuta e os familiares podem interagir com o rosto livre de máscaras o que torna o alcance terapêutico superior quando comparado ao atendimento presencial com EPIs”, destacam as profissionais da área da Saúde.
Teleatendimento
É uma modalidade de atendimento realizada através de chamada de vídeo ou telefone. O cenário atual, gerado pela pandemia da Covid-19, evidenciou que esta modalidade de atendimento é a mais segura para os pacientes e também para os profissionais. Ambos podem permanecer sem máscara, o que proporciona maiores possibilidades terapêuticas. Com o teleatendimento o paciente não precisa sair de casa, assim o risco de contaminação fica reduzido.
Consulta
O profissional faz o agendamento das tele consultas e liga para o paciente no dia e horários marcados. Cada atendimento terá a duração conforme combinado previamente com o profissional, devendo ser respeitado o tempo de duração da tele consulta.
Fonte: Magda Rabie/PMT