Criança de dois anos com tumor raro, luta pela vida em Igrejinha

Igrejinha – José Leonardo Lima Corrêa e Cassiane Barboza, moradores de Igrejinha e pais dos pequenos Heitor e Henrique de Lima Corrêa, de 2 anos e 7 meses e de 10 meses, respectivamente, viram suas vidas mudarem nos últimos meses.

 

 

Isso porque o primogênito, nascido em janeiro de 2019 e sempre muito alegre, em maio desse ano, após um quadro viral, começou a tropeçar e cair sozinho. Já em junho, o “Pitocão”, como é chamado carinhosamente pelos pais, só conseguia caminhar com apoio de outras pessoas. E a partir de então, a investigação para descobrir o que Heitor tinha começou.
Após exames, no dia 15 de julho, com uma Ressonância Magnética no Hospital da Criança Santo Antônio, no Complexo da Santa Casa, em Porto Alegre, que o diagnóstico de Gliobastoma Multiforme foi confirmado. O pequeno, internado imediatamente, foi submetido a uma cirurgia de ressecção do tumor no dia seguinte. Após esse episódio, teve que ficar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para se recuperar até a próxima cirurgia de ressecção, realizada no dia 3 de agosto. Desta vez, durante sua recuperação, Heitor contraiu Meningite, uma infecção na cabeça, que foi tratada em 16 dias.
Ganhando alta no dia 18 de agosto, o menino voltou para casa com seus pais e apenas retornaria ao hospital, que esteve internado desde a descoberta da doença, para realizar as radioterapias. Porém, após dois dias, Heitor teve febre e já na Santa Casa, foi diagnosticado, novamente, com Meningite, precisando ficar no local, onde está até o presente momento.

“Não queremos acreditar nas estimativas. É como se o Heitor tivesse ganhado uma sentença”

Sendo considerado enorme e raro para uma criança, o tumor, inicialmente, media cerca de 8cm e é altamente maligno, possuindo uma grande possibilidade de volta, com capacidade de reprodução de 70%, enquanto o comum em outros casos de câncer seria de 2 a 3%.
Precisando realizar 30 sessões de radioterapia nos próximos meses, a estimativa de vida de uma criança com Gliobastoma Multiforme é baixa, mas a família de Heitor não quer acreditar nisso. “A sobrevida de uma criança com Gliobastoma é de no máximo 2 anos. E não queremos acreditar nas estimativas. É como se o Heitor tivesse ganhado uma sentença”, desabafa a mãe do garotinho, Cassiane.

Busca pelo tratamento

Mesmo possuindo plano de saúde e este ter coberto a maioria das despesas, foi necessário arcar com alguns custeios, exemplo das anestesias. A família de Heitor, depois de ter se mobilizado internamente, resolveu compartilhar a história do menino afim de pedir ajuda de quem puder contribuir. Cassiane conta sobre a mobilização na internet e a ajuda ao tratamento do filho. “Estamos encantados com a solidariedade das pessoas. Recebo apoio e mensagens de orações o tempo todo e me emociono muito. Sentir que não estamos sozinhos é muito bom”, finaliza.

Como doar

Informações para doação:

Banco: 336 – Banco C6 S.A. | Agência: 0001 | Conta corrente: 910206-0 | Nome: Jose Leonardo Lima Correa

Chave pix: 51992367300