De uma forma gradual e tomando todos os cuidados necessários com relação aos protocolos de saúde e prevenção da covid-19, o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) retomou no mês de setembro as oficinas presenciais, realizadas com adolescentes de 12 a 17 anos.
Com 53 jovens atendidos na faixa etária, o órgão oferece atividades de capoeira, hip hop, teatro, protagonismo, grafite e entre outros.
As atividades acontecem dentro dos territórios (bairros e locais) onde os adolescentes vivem, em um formato adotado neste ano com o objetivo de descentralizar as atividades e fortalecer vínculos. “A ideia é justamente essa, para que eles sejam protagonistas de suas histórias, que eles possam mudar aquela realidade. Então, para fazer todo esse trabalho preventivo e de proteção social, a metodologia utilizada são as oficinas”, explica a coordenadora do CRAS, Carine Muller.
Nestas oficinas em questão, este público recebe prioridade para atendimento. Conforme Carine, essa é uma característica importante do serviço. “São adolescentes em situação de trabalho infantil, que foram desabrigados de instituições de acolhimento, que passaram por alguma violação de direito, adolescentes e crianças que são de famílias beneficiárias do Bolsa Família, dentro de qualquer programa de renda do Governo Federal, adolescentes e crianças que tiveram vivências de violência também. Todo esse público mais fragilizado”, explica.
Mais informações sobre o serviço, podem ser obtidas através do telefone (51) 3545-3116 ou na própria sede do CRAS, localizada na rua Theodoro Bischoff, nº 415, no bairro Bom Pastor, próximo à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Igrejinha.
Eles comentam a ação
Carine Muller, coordenadora do CRAS. “As oficinas têm por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribuem para o retorno ou permanência dos adolescentes na escola”.
Mateus Spohr, secretário de Des. Social. “Com relação a contratação de cursos, nós vamos acabar nos adaptando as realidades e tendências, sendo construído junto com os usuários as necessidades”
Com a palavra
Mateus Spohr, secretário de Desenvolvimento Social de Igrejinha, detalha que projeta estabelecer oficinas permanentes para os usuários do CRAS. “Dentre elas, estão as das crianças e adolescentes. Teremos muito possivelmente a contratação de um educador físico, vamos ter o acréscimo também de uma oficina de música, já temos os violões e atabaques, então, vai ser uma oficina permanente também, isso com a ideia da criança e do adolescente”, explica. Spohr ainda revela que os demais públicos atendidos também devem ter oficinas no modo permanente.