Conselho Pró-Presídio de Taquara vai receber R$ 6 mil por mês das prefeituras

Região – Auxiliar na reintegração de detentos à sociedade. Esse é o objetivo do termo de colaboração feito entre a Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (Ampara) e o Conselho Pró-Presídio de Taquara. O documento foi assinado na última semana no salão do Júri de Taquara na presença de autoridades políticas, servidores do sistema penitenciário e membros do Poder Judiciário.

“É uma união de esforços dos municípios para que o ambiente prisional tenha condições físicas e estruturais favoráveis, em que possam ser realizadas atividades educativas e profissionalizantes”, diz Leandro Horlle, prefeito de Igrejinha e presidente da Ampara.

O termo de colaboração prevê o repasse de R$ 6 mil por mês por parte da Ampara ao Conselho, pelo prazo de 12 meses. Como contrapartida, o Conselho deverá executar as ações objeto da parceria, como manutenções prediais, aquisição de materiais para atividades laborais, profissionalizantes e educativas no espaço prisional, além da aquisição de insumos, móveis, equipamentos e serviços. Junto ao município de Igrejinha, assinaram o termo como membros da Ampara, as cidades de Taquara, Rolante e Riozinho.

Oportunidades
No ato de assinatura, a diretora do Presídio Estadual de Taquara, Mara Pimentel, falou sobre a importância da parceria. “O investimento em educação e cursos profissionalizantes trará para este homem que amanhã estará na rua a oportunidade de tomar um caminho diferente daquele que trouxe ele ao aprisionamento”.

Objetivos da ação

Juliano Etchegaray, juiz de Direito da Comarca de Taquara
“Essa ressocialização tem o objetivo de afastar eles dos meios e dos estímulos que eles tinham antes. Atingindo esse objetivo, isso vai ter um reflexo para a sociedade, por certo. A intenção é sempre essa”.

Tânia Natus, presidente do Conselho Pró-Presídio
“A nossa preocupação maior é a reintegração do egresso e do pré-egresso na sociedade. Voltar para seu município melhor do que saiu. Com essa parceria, a gente deseja realizar cursos profissionalizantes”.

Leandro Horlle, presidente da Ampara
“O conselho nos procurou no ano passado relatando algumas dificuldades na questão da manutenção estrutural e na prestação de alguns serviços. A partir disso os prefeitos decidiram pela formalização deste termo”.