Conclusão da ponte da Estrada Velha fica para maio

Estrutura representa um grande facilitador no acesso entre as cidades Fotos: Matheus de Oliveira

Região – A interdição da ponte da Estrada Velha promete ser uma dor de cabeça para os moradores da região por pelo menos mais três meses. Situada na divisa entre Parobé e Taquara, a estrutura representa um grande facilitador no acesso entre as cidades. Contudo, segue fechada desde 1º de novembro passado. A rota alternativa para quem utilizava o trecho é a ERS-239, mas o caminho pela rodovia representa mais tempo, mais quilômetros rodados e mais custos para a população.

Quem toma à frente no processo de restauração da ponte é a Prefeitura de Parobé. No momento, estão em andamento os trâmites que definem qual empresa vai fazer o projeto a ser executado. “O projeto custará em torno de R$ 35 mil. A execução será na casa dos R$200 mil”, revela o secretário de Planejamento, Ricardo Juarez. Os recursos para custeio da ação devem ser encaminhados através de emenda do senador Luiz Carlos Heinze (PP). Conforme o secretário, embora o parlamentar tenha recebido a demanda e se comprometido a direcionar parte do valor, ainda não há empenho da verba.

Mesmo que o recurso ainda não tenha sido liberado, três empresas já apresentaram cotação para elaborar o projeto. “Estamos dando andamento nisso para já ir se adiantando”, ressalta Juarez. A estimativa, segundo o secretário, é de que a estruturação do projeto leve entre 25 e 35 dias após a escolha de quem fará o planejamento. Depois, a etapa de licitação para definir quem vai executar a obra deve tomar outros 30 dias. Por fim, a realização do trabalho tem duração de pouco mais de um mês, o que joga o prazo de conclusão para maio.

Comunidade prejudicada com interdição da ponte
A interdição da ponte atrapalha muitas rotinas. Uma delas é a da aposentada Sola Renz, de 52 anos. Moradora de Parobé, Sola conta que ela e seu pai, Arnelson Renz, dependem constantemente do trajeto. “Meu pai sempre vinha com o carro dele por aquele caminho para fazer as coisas na cidade. Agora, ele precisa ir pela ‘faixa’. Ele tem 80 anos e não tem como andar em um lugar tão movimentado”, contesta. O idoso mora em um sítio na rua Santa Maria, em Taquara, nas proximidades da travessia.

Dano não é decorrente das cheias
Conforme o secretário da Defesa Civil de Parobé, tenente Carlos Freitas, a avaliação feita no local constatou que as vigas centrais da rampa de acesso estão com as pontas de apoio quebradas. Apesar do dano ter sido constatado após um período de chuvas, a situação não decorre das cheias. O problema é estrutural e a deterioração é resultado da ação do tempo. “Agora, temos que fazer algo para consertar de forma definitiva”, resume o tenente, que reforça que o primeiro passo é ter a garantia dos recursos.