Rolante – O primeiro trecho da estrada que leva ao Morro da Figueira, localidade do interior de Rolante, está asfaltado. A obra foi concluída ainda na primeira quinzena de novembro. A previsão inicial era de que 1,5 quilômetro recebesse a melhoria, mas a Prefeitura aumentou a extensão por ter recursos em caixa para investimento, chegando a quase dois quilômetros. O recurso aplicado na qualificação da via foi de R$ 2,1 milhões. Além do asfalto, foram feitos a sinalização do trecho e drenagem pluvial, com galerias de concreto armado em três pontos.
“Optamos por fazer essa obra, primeiro, por já ser uma demanda antiga da comunidade, uma reivindicação devido ao grande fluxo de veículos, e isso estava no nosso plano de governo quando fizemos a campanha lá em 2016: fazer mais uma parte do asfalto naquela localidade devido ao grande número de moradores”, contextualiza o prefeito Régis Zimmer.
Além de dar acesso ao Morro da Figueira, a rota ainda é alternativa para quem se desloca para Santo Antônio da Patrulha ou ao litoral norte.
Problema de escoamento resolvido com as galerias
A falta de capacidade de escoamento, que antes causava alagamento em determinados pontos, não será mais um problema no trecho. “Antigamente, no lugar das galerias, eram pontilhões de madeira. Quando tinha chuva um pouco mais intensa, eles não davam conta da demanda que vinha dos morros”, explica o engenheiro civil e coordenador de projetos da Prefeitura, Guilherme Muller. A solução veio com a instalação de galerias de dois metros por dois.
Fique por dentro
O engenheiro explica que há grande diferença entre pavimentações desta magnitude para intervenções feitas dentro da cidade. “No município, o capeamento é feito em cima de pedra irregular. É uma base que já existe e que permite a aplicação do asfalto”, observa. Ou seja, quando a estrada é de chão batido, são necessários diferentes materiais e maquinário, o que acaba aumentando o custo do metro quadrado”.
Benefício é para toda a comunidade
Guilherme ressalta a distinção entre os tipos de obras. “O que foi feito aqui é uma pavimentação asfáltica nova. Ela foi feita em cima do chão batido, do saibro, então é feito a raspagem desse material granular, é colocado 15 centímetros de pedra rachão, mais 17 centímetros de brita graduada e daí, sim, vem o serviço de capeamento asfáltico, que foi uma camada de cinco centímetros”, pontua.
“A obra beneficia toda a comunidade do Rolantinho, Alto Rolantinho e Morro da Figueira e também a comunidade rolantense porque é uma rota alternativa de acesso à ERS-474, que encurta o caminho para Porto Alegre e para o litoral”, conclui o prefeito Régis Zimmer.