Parobé – A Comissão de Obras e Infraestrutura se reuniu na tarde desta segunda-feira (13) para dar início ao trabalho de fiscalização no andamento da obra de pavimentação asfáltica da estrada que faz a ligação entre a localidade de Santa Cristina do Pinhal e o município.
Segundo os parlamentares, há divergências nas informações enviadas pela Prefeitura Municipal da época do início das obras em relação as novas informações enviadas pela administração municipal nas últimas semanas.
O pedido da reunião foi feito pelo vereador do Republicanos, Henrique Rafael dos Santos. “Queremos esclarecer o andamento do processo que diz respeito a esta obra. Nós como vereadores temos o compromisso de fiscalizar e entregar uma resposta à sociedade. São muitas informações desencontradas”, explica.
Nos próximos dias a comissão vai convocar servidores e ex servidores da Prefeitura, além de representantes da Caixa Econômica Federal, que seria a responsável pelo financiamento dos valores investidos na obra.
Para o presidente da comissão, Idamir Antônio de Morais (PSDB), será feita uma verificação de todos os itens referentes a estes investimentos. “Vamos entrar em contato com os servidores mencionados, que foram responsáveis pelo processo de licitação. Queremos verificar toda a situação e apresentar à comunidade”, salienta. Também fazem parte da comissão os vereadores Elario Jahn (MDB) e Celso Abreu (PL).
Entenda a situação: Ao final de 2019 a Prefeitura Municipal anunciou o investimento de R$ 9,5 milhões em recursos destinados ao asfaltamento da rua Djalmo Haack, em Santa Cristina do Pinhal. O empreendimento seria feito em duas etapas, através de convênios com a Caixa Econômica Federal. Na época, o Executivo divulgou que os editais de licitação para as duas etapas já haviam sido lançados e estavam em andamento.
Em março deste ano, a empresa vencedora Dobil engenharia LTDA iniciou o trabalho no local, paralisando no mês de abril em decorrência da pandemia do coronavírus. Quando a nova administração assumiu, foram divulgadas informações de que não haveria assinatura dos contratos. A partir disso, os vereadores farão uma fiscalização para averiguar a real situação da obra.
Créditos: Eduarda Rocha