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Comentário: Sem medo, o futuro é a personalização

Por Lucas Plentz de Oliveira é advogado | OAB/RS 90.953

Jornal Repercussão por Jornal Repercussão
14/11/2019 - 10:37
em Geral
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Nota da Redação: Opiniões e comentários publicados na página 2 da edição impressa, bem como reproduzidos neste meio digital, são de inteira responsabilidade do autor. Eventualmente poderão ser resumidos.

Estamos inseridos numa época em que a inteligência artificial está dentro de nosso contexto. A tecnologia nos proporciona a otimização. A medida que essa mudança acontece, é natural que altere as relações de trabalho. Certos pessimistas falam em extinção de profissões, talvez, porque a necessidade de criar tarefas tão específicas tenha restringido a valoração da força. No entanto, esse fenômeno significa aumento de opções e facilita o destaque daquele que se dedica pela forma única e personalizada de executar o ofício. “No meu entender, as macro tendências devem vir de encontro ao interesse do cliente, como forma de otimizar o resultado prático, não somente para tornar a tarefa do advogado mais fácil”. Não cabem abreviações na relação direta que o advogado tem com seu cliente. Esse elo não deve ser objeto de automatismos. O bom advogado não sabe exatamente quando está trabalhando, uma consultoria informal pode evitar prejuízos antes mesmo de uma ação judicial ser necessária. O cliente deve ser ouvido como um amigo, sem formalismos e reticências. O cerne do que proponho é o raciocínio das variáveis jurídicas que dão suporte aos acontecimentos, por isso para explorar o melhor cenário é preciso antes conhecer o cliente, calçar os seus sapatos. O conceito de cliente é muito maior do que aquele que paga pelo serviço. É uma rede de pessoas conquistadas pela confiança construída degrau por degrau no desempenho do direito. Não há razão de ser maior do que o cliente. Por isso, que em toda ação há interesses pessoais envolvidos, não basta o processamento de dados. Um escritório pomposo, um terno imponente e a habilitação para exercer a advocacia não são uma capa de super-herói justiceiro, são apenas uma ferramenta para otimização da narrativa sustentada na qual o beneficiário é o titular do direito, o cliente. A presente reflexão neste dia simbólico é fruto de uma incessante busca no significado da excelência no fazer. Me divido na gratidão pela rede construída até aqui e responsabilidade de todo dia seguir explorando as melhores soluções nos casos em que atuo. Se você se identificou com essa forma de pensar, é sinal de que estou no caminho certo. Até a próxima.


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