Muitos confundem o trabalho do político com “assistencialismo” (carregar pacientes a outras cidades, pagar remédios, contas de luz, de água, de gás, dar cestas básicas, arrumar emprego e assim por diante.
Situações desastrosas envolvendo nomes de políticos de todos os partidos possíveis, tem tornado a classe política uma categoria de “aproveitadores” e “espertalhões”. Ao menos é o que muita gente pensa. Mas, eu pergunto, será que devemos por todos no mesmo patamar? Será que realmente todos são mal-intencionados?
Eu acredito que não! Por isso tento sempre mostrar à comunidade quais são as reais funções da classe política. Primeiro ponto: os políticos trabalham e devem satisfação a toda a comunidade e não somente àqueles eleitores que votaram nele. Ele trabalha para o povo. Deve estar envolvido em políticas públicas (conjunto de decisões, planos, metas e ações governamentais voltados para a resolução de problemas de interesse público (de todos) – que podem ser específicos, como a construção de uma ponte ou gerais, como melhores condições na saúde pública ou educação.
Muitos confundem o trabalho do político com “assistencialismo”(carregar pacientes a outras cidades, pagar remédios, contas de luz, de água, de gás, dar cestas básicas, arrumar emprego e assim por diante. Esses atos ainda são feitos por muitos Brasil a fora. Cria-se assim, um círculo vicioso, o eleitor pede, ganha o que pede e vota. O candidato se elege e continua fazendo “assistencialismo”, acreditando que está atuando na saúde, na educação, nas obras etc. Vou me ater a situação dos municípios. Qual a função real do vereador?
Ele deve ter contato diário e direto com a população, deve estar na comunidade, no bairro, ouvindo o povo que o escolheu como representante. Cabe ao vereador principal- mente fiscalizar, auxiliar e cobrar as ações do governo.
É importante ressaltar que o vereador não pode prometer diretamente a realização de obras ou a solução de problemas da saúde, transporte, cultura, educação, pois ele não tem poder para executar projetos, apenas para propor e aprovar propostas. A execução caberá então ao município.
Assim, torna-se fácil. Veja quem faz apenas assistencialismo e quem trabalha em prol de várias ações para a comunidade. Comparar assim fará com que mudanças reais ocorram e sejam duradouras.
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