Comando dos bombeiros de Parobé faz visita à Câmara e apresenta demandas da corporação

Da esquerda para direita, Gilberto Gomes, Marquinhos, Miguel da Silva, tenente Dias, sargento Rômulo e voluntário Lucas Binelo. Foto: Matheus de Oliveira

Por Matheus de Oliveira/Assessoria de comunicação

A falta de orçamento do Corpo de Bombeiros Militar de Parobé foi tema de uma reunião entre o comando da corporação e os vereadores Gilberto Gomes (Republicanos) e Marcos Friedrich (PDT), presidente do Legislativo. O encontro ocorreu na tarde desta quarta-feira (8).

Conforme o comandante, tenente Waldemar Dias, o atendimento diário das ocorrências é custoso e exige grande parte dos recursos disponíveis. “Se fizermos uma média, vamos ter cerca de oito atendimentos diários. Para repor todos os materiais utilizados, precisamos de pelo menos R$ 3 mil por mês”, explicou aos parlamentares. Outra demanda do efetivo é o fardamento, que é em grande parte oriundo de doações de outros municípios.

O presidente da Associação de Bombeiros Voluntários de Parobé, Miguel da Silva, destacou que além de fardamento, a associação precisa de recursos para pagar o seguro de vida dos voluntários. Nas condições atuais, são os próprios voluntários que precisam arcar com essa despesa. “Nosso alojamento também não permite efetivo maior. Em duas ocorrências simultâneas, por exemplo, talvez não conseguiríamos atender”, acrescentou.

Também presente na reunião, o sargento Rômulo da Silva observou que Parobé possui mais ocorrências diárias do que Taquara, e que muitas vezes é preciso solicitar apoio dos Bombeiros Militares da cidade. “Parobé não vive sem os voluntários”, emendou, destacando que são precisos cerca de R$ 700 mensais para garantir seguro aos voluntários.

Sobre a corporação

O Corpo de Bombeiros Militar de Parobé se enquadra no que a legislação estadual denomina de “corporação mista”. Atualmente são dez bombeiros voluntários, 11 militares e quatro motoristas, que são cedidos pela Prefeitura e se enquadram na categoria civil. Conforme o comando, a única fonte de recursos mensais é o Consepro (Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública) de Parobé, que repassa cerca de R$ 1.400.

Vereadores vão buscar recursos

Ao fim da reunião, os vereadores Gilberto Gomes e Marquinhos se comprometeram a buscar junto ao Executivo municipal o aumento nos repasses mensais à corporação através do Consepro. Para isso, nesta quinta-feira (9), os parlamentares realizam uma agenda no Ministério Público com o presidente do Consepro, Álvaro Kichler, e representantes do Brigada Militar, Polícia Civil, bombeiros e do Executivo municipal.