Com investimento de milhões, Parobé quer ser pioneira em educação digital nas escolas

Secretária Joana e Sabrina destacam a importância do programa de educação digital Foto: Melissa Costa

Parobé – Em Parobé, a educação tem sido uns dos principais focos da Administração. Mais do que investir em prédios e equipamentos, também existe um olhar atento para a qualidade do ensino. Pensando nisso, a Secretaria de Educação criou o Programa Municipal de Educação Digital (Promedi), que visa alto investimento na educação digital. No mês de outubro, a Administração projeta inaugurar dois laboratórios, um fixo e um itinerante, que terá como principal objetivo levar a educação digital até a comunidade escolar. O investimento é de cerca de R$ 4 milhões, através do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), e contemplam, por exemplo, compra de terreno e container para o laboratório fixo, chromebooks, trailer para o itinerante, entre outros investimentos.

A secretária de Educação, Joana D’arc, explica que o programa se divide em três projetos. Entre eles, ferramenta google nas escolas, que engloba implementação do Workspace Google na rede e capacitações para professores e multiplicadores; e os dois espaços makers. “Para o laboratório itinerante, estamos adquirindo um trailer que vamos transformar com toda capacidade, equipado, para que a comunidade, através de agenda, possa utilizar. Já o laboratório fixo, que contará com aquisição de container, está bem avançado. Neste caso, os alunos vão até o espaço, no qual vamos comprar um terreno para implementar”.
Sabrina Amaral, que é referência do programa e do departamento de gestão da educação básica, conta que o projeto ainda prevê um futuro ainda mais positivo, com cada escola contendo seu laboratório maker. “Teremos o itinerante para contemplar todas as escolas, mas dentro desse projeto, prevemos transformar os laboratórios antigos em makers, mas por enquanto, teremos o fixo e itinerante, essas duas possibilidades”.

UM FUTURO COM POSSIBILIDADES

A secretária pondera que a educação digital precisa se tornar política de ensino. “Estamos querendo avançar e a gente parou, nesse período tão difícil da pandemia, e fomos atrás de contato, da ajuda de universidades, pois temos 9 mil alunos, e passamos a organizar uma política de tecnologia, pensando no todo. Vamos iniciar com a instalação dos laboratórios, fortalecendo professores e, a partir dessa matriz, do programa municipal, pretendemos seguir avançando até que possamos ter uma qualidade e cultura de educação digital”.

Segundo o prefeito Diego Picucha, o progresso tecnológico está presente e se faz cada vez mais necessário no dia a dia. “A pandemia, mais do que nunca, tornou a necessidade da inclusão digital mais urgente. Por isso, estamos implementando muitas transformações que viabilizarão o processo de ensino-aprendizagem para o momento atual e para o pós-pandemia. Sabrina também reitera: “Queremos alcançar essa maestria na qualidade da educação, como no acesso dos nossos jovens a este tipo de conhecimento e, assim, para que possam estar mais preparados para o mundo do trabalho”.

Opinião das profissionais

Joana D’arc, secretária de Educação. “Queremos dentro do eixo de educação, o melhor para Parobé. Por indicação e diálogo com prefeito, entre nossas metas para 2021, está a educação digital. Estamos muito felizes com o programa que vai além de ofertar equipamentos, queremos inserir a educação e cultura digital nas escolas”.

Sabrina Amaral, departamento de gestão da educação básica. “Na verdade, é um pensamento futuro. Já temos uma geração de processo digital e precisamos pensar a possibilidade de acesso dos nossos alunos a esse novo processo educativo e, para isso, precisamos de estrutura, de material”.