Por Prefeitura de Taquara
Importante para o meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas, a coleta seletiva consiste na separação do lixo em diferentes categorias, como plásticos, vidros, metais, papéis, entre outros, de forma a facilitar a reciclagem e o descarte de resíduos. Em Taquara, a coleta seletiva é promovida de segunda a sábado, passando conforme roteiro por todos os bairros, no período da manhã.
“A coleta seletiva ajuda a reduzir a quantidade de lixo enviado para aterros sanitários que podem causar danos ao meio ambiente, à saúde pública e à paisagem urbana. Quando o lixo é separado corretamente nas nossas casas, os cooperativados que trabalham na Usina de Triagem de Lixo, localizada em Moquém, no distrito de Rio da Ilha, conseguem ter mais lucro no material a ser comercializado”, ressalta a prefeita Sirlei Silveira.
Importância de não misturar o lixo
Começando nas residências, a separação do lixo promove diversas mudanças ao meio ambiente. “Ao separarmos o nosso lixo, passamos a perceber a quantidade de resíduos que geramos e também a qualidade de muitos materiais que podem ser reutilizados e reciclados. E somente será possível esta medida com o descarte adequado do que geramos no dia a dia”, lembra a prefeita.
Segundo a diretora geral de Meio Ambiente, Dione Gelinger, a atitude simples de não misturar os materiais recicláveis, com o restante do lixo no momento do descarte, é essencial para garantir a renda das famílias que trabalham na Usina. “O valor desse material que chega através da coleta seletiva é maior do que aqueles que eventualmente foram compactados junto com o lixo orgânico na coleta convencional”, explica Dione.
Geração de empregos
A coleta seletiva gera empregos e renda para dezenas de famílias. No Município, a Cooperativa de Reciclagem e Limpeza de Taquara – Cooreli é a responsável pela operação e administração da Usina de Triagem do Moquém. “É na usina que todo o lixo recolhido nas residências é depositado, separado e destinado à reciclagem. O trabalho é feito por pessoas que fazem parte da Cooreli. Todos os resíduos não reciclados são encaminhados para o aterro sanitário situado no município de São Leopoldo e o material reciclável é vendido e dividido entre os cooperativados, além da Prefeitura repassar mensalmente recurso financeiro para auxiliar nas despesas de todo trabalho”, menciona o presidente da Cooperativa, Alexandre Cândido.
Cuidado com os materiais cortantes
Elton Silva dos Santos e Natanael Ferraz trabalham na Coleta Seletiva e, de casa em casa, passam recolhendo os materiais. Um dos problemas enfrentados por eles é a destinação dos vidros, seringas e outros materiais cortantes. “É comum pegarmos sacolas com cacos de vidros e seringas e por muitas vezes nos cortamos”, relata Elton. Para que isso não aconteça, Manassés dos Reis, motorista do caminhão da coleta, lembra. “As pessoas podem nos ajudar colocando o vidro dentro de uma garrafa pet ou mesmo numa caixinha para que ninguém se machuque”, alerta.
Segunda-feira – Tucanos, Santa Rosa, Km 4 e Morro da Cruz.
Terça-feira – Santa Maria, Eldorado, Picada Francesa, N. Sra. de Fátima e Fogão Gaúcho.
Quarta-feira – Centro, Sagrada Família, Jardim do Prado, Recreio e Morro do Leôncio.
Quinta-feira – Cruzeiro do Sul, Empresa, Ronda e Ideal.
Sexta-feira – Santa Teresinha, Medianeira, Mundo Novo e Petrópolis.
Sábado – Centro, N. Sra. de Fátima, Sagrada Família, Jardim do Prado, Recreio e Morro do Leôncio.