Região – A região fechou 878 vagas de trabalho com carteira assinada em abril, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) na última semana. O revés acontece após um início de ano com indicadores positivos, que vinha com criação de postos de trabalho até março. O número final divulgado pelo Ministério da Economia é a diferença entre contratações e demissões no mercado de trabalho formal.
Nas cidades de cobertura do Repercussão no Vale do Sinos, foram 244 empregos perdidos. A única cidade que não teve índice negativo no mês foi Nova Hartz, que criou 54 vagas. No Vale do Paranhana, as seis cidades amargaram a perda de 634 postos formais. Somente Taquara conseguiu criar vagas: foram nove.
No acumulado do ano o resultado é positivo na região. Mesmo com os números de abril, em 2021 foram criados 4.578 empregos com carteira assinada. No entanto, se for considerado o período desde março de 2020 – ocasião em que a pandemia devastou empregos – a região ainda está no negativo, com 2.694 empregos a menos do que havia em fevereiro do ano passado.
No Rio Grande do Sul o mês de abril foi de um crescimento tímido nos empregos, com 575 vagas criadas. No acumulado do ano, o estado registrou saldo de pouco mais de 74 mil carteiras assinadas.
Setor de serviços e indústria puxam índices negativos, enquanto comércio cria vagas
Foi a indústria que mais perdeu vagas na região e puxou o saldo para o negativo, enquanto o comércio contratou. Em Parobé, por exemplo, foram 236 empregos perdidos no setor industrial, que é seguido pelo setor de construção e de serviços, com perda de 28 e cinco empregos, respectivamente. O comércio teve saldo de sete contratações no mês. “A Prefeitura de Parobé tem trabalhado para manter os índices positivos, tanto que conseguimos manter um sequência de oito meses consecutivos de saldo positivo. Infelizmente, a crise econômica causada pela pandemia tem afetado nossos setores econômicos”, manifesta a Prefeitura.
