Ao som de viola e violão: dupla de Parobé esbanja talento e aposta no sertanejo para alavancar carreira

Sertanejos raiz e universitário são os gêneros preferidos da dupla Foto: Lilian Moraes

Inspiradas em um legado construído pelas Irmãs Galvão e conservado por Roberta Miranda, Paula Fernandes, Maiara e Maraísa, nomes reconhecidos do sertanejo raiz e do sertanejo universitário, as moradoras de Parobé, Júlia Maiara e Luana Ferreira, deram início a história da dupla Júlia e Luana em fevereiro de 2020.
Unidas pelo gosto musical e pela amizade construída nos tempos de escola, as jovens cantoras contam os motivos pelos quais resolveram iniciar suas histórias na música cantando o gênero. “Acredito que é mais por criação. Eu cresci escutando isso e aí a gente acaba criando gosto pelo o que os nossos pais são acostumados a escutar (…) eu acabei escutando a música caipira depois que conheci ela [Júlia] e acabei criando um gosto muito grande”, diz Luana.
Com 18 anos de idade e há cinco na estrada, Júlia também fala sobre seus vínculos com a música. “Teve um tempo que meus pais resolveram dar um violão para o meu avô e, vendo ele tocar e cantar, me encantei e comecei a querer aprender”, conta. “Depois de aprender a tocar violão eu comecei a pesquisar, fazer aulas e quis uma viola. Ganhei e, depois disso, investimos em estudos”, relembra a cantora.

Desde cedo

Júlia Maiara, 18 anos. “Eu particularmente tenho contato com a música desde cedo. Desde os 10/11 anos. Tive outras duplas que acabaram não dando certo e, então, no início deste ano, a gente se encontrou, pois eu precisava de alguém que fizesse base para mim em um evento que tinha marcado. Chamei ela, deu certo porque os nossos gostos musicais são muito parecidos e, desde então, montamos a dupla e tocamos juntas pela região.”

 

Luana Ferreira, 16 anos. “Eu comecei cedo, com uns 10/11 anos também. Iniciei com violão e depois passei para a voz e comecei a tocar na igreja que eu frequento. Uma vez fiz uma participação em uma festa de uma empresa, me chamaram para fazer umas duas músicas sertanejas sem nunca ter tocado com ninguém e acabou dando certo. Em torno de dois meses depois a Júlia me chamou para fazer base, nos entendemos e decidimos começar a cantar juntas.”

Projeções para o futuro da dupla