Rolante – A coleta e o tratamento de esgoto sanitário parecem ser uma realidade ainda distante em Rolante. As obras para construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) se estendem desde 2013 no município e passam por uma série de barreiras burocráticas e financeiras.
As obras no local estão paralisadas há anos por uma série de motivos, entre eles apontamentos de órgãos regulatórios. Para que os serviços fossem retomados, a empresa detentora do contrato pedia atualização na planilha de custos, que estaria defasada e traria prejuízos em função do tempo decorrido. As obras seriam retomadas há cerca de 3 semanas, após a Corsan ter repassado R$10,5 milhões ao município. “Porém, ao iniciar a obra, foi constatado pela empresa que é preciso um reequilíbrio financeiro porque o atual não seria suficiente para terminar”, explica o prefeito Pedro Rippel.
Recursos utilizados
O prefeito destaca que existem recursos separados para a conclusão do projeto na casa dos R$ 20 milhões. Segundo planilha apresentada pela empresa, faltariam ainda mais de R$ 2 milhões. “A planilha foi repassada para a Corsan, que está avaliando se vai compor o restante que falta. A Corsan dando um parecer favorável, dizendo que tem fundamento o pedido da empresa, daí vai dar para dar continuidade”, detalha Rippel.
60% de tratamento
Desde que assumiu o governo, Rippel tem buscado diálogo e soluções para a situação da ETE. Quando for concluída, a estação terá capacidade para tratar 60% do esgoto da cidade. Questionada sobre a possibilidade de atender o pedido de atualização dos valores e o prazo em que isso deve acontecer, a Corsan informou em nota que “ratificou o seu compromisso com o município de Rolante por meio do Termo Aditivo de Conformidade. Assim, a universalização dos serviços de água e esgoto está programada. Em relação ao serviço de esgoto sanitário, tão logo o sistema estiver funcional e apto para ligação das residências, é realizado um trabalho social com a comunidade atendida, com informações e incentivo às ligações”.