Criar uma identidade, unir forças e contribuir com o desenvolvimento das empresas locais. De uma maneira objetiva, estes são os pilares que fazem parte da essência do Três Coroas Shoes, projeto desenvolvido pelo Sindicato da Indústria de Calçado do município, que desde 2015 dá exemplo de organização e comprometimento com a matéria-prima produzida na cidade verde.
Segundo o executivo comercial da entidade, Juliano Mapelli, a iniciativa surgiu a partir da percepção do SIC de que era necessário, na época, realizar alguma ação para oportunizar que mais empresas pudessem marcar presença em eventos como a Couro Moda, Zeroº, Fimec e entre outros.
E é seguindo essa visão, que empreendimentos fazem parte do projeto e se unem nas feiras para compor um estande, diminuindo investimentos e prospectando novos mercados. “Um ajuda o outro. Quando um cliente entra na estrutura montada para o Três Coroas Shoes, ele conhece todos os que estão lá. O projeto ganha força”, ressalta Mapelli. “No evento, temos um mix de produtos muito variados. Poderia definir como uma mini-feira dentro da feira. Porque ali o lojista encontra todos os tipos de produto, desde o de menor valor, mais popular, até o produto de valor agregado”, complementou.
A trajetória do sindicato trabalhando em prol do segmento tem um histórico de projetos marcados pela coletividade e com o Três Coroas Shoes não é diferente. Ainda conforme Mapelli, a ação sempre trabalhou a ideia de que a participação em qualquer ação de forma coletiva “é, sim, para unir esforços e forças para atrair mais lojistas”, acentua.
Em maio, o estande coletivo do TC Shoes vai estar no Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC), em Gramado, composto por 15 empresas da cidade. Outros empreendimentos também marcarão presença de forma individual, fortalecendo ainda mais a marca do projeto pelo evento.
Experiência do presidente com o projeto
O atual presidente do sindicato, João Batista Vargas de Souza, é empresário na cidade e também participa do projeto. No entanto, ele comenta que nem sempre foi assim. “Eu participava como empresa fora do projeto. Fui um dos que resisti para entrar, mas depois comecei a observar. Devido às circunstâncias do mercado percebi que tínhamos que procurar otimizar”, revelou. “O Três Coroas Shoes tem uma montagem econômica que contribui. Fica bonito, bem apresentado e econômico. Sem contar que o coletivo sempre tem vantagem. O que limpa, o que cuida. No final o recurso economizado é considerável”, salientou.
Outro ponto destacado pelo presidente é a seriedade do projeto, que fica evidente a partir das exigências feitas para as empresas interessadas em participar. De acordo com Souza, as exigências — como, por exemplo, a apresentação das negativas de tributos — oferecem ao cliente uma garantia sobre o trabalho desenvolvido, estabelecendo uma relação de confiança entre os envolvidos.
