AMPARA apresentará contraproposta para instalação de pedágio em Riozinho

Região – A Associação dos Municípios do Vale do Paranhana (AMPARA), apresentará ao secretário extraordinário de Parcerias do Estado, Leonardo Maranhão Busatto, nesta terça-feira (29), uma alteração na proposta original de pedágios na RS-239. Inicialmente, a projeção do Estado é de instalar o pedágio de Campo Bom em Parobé (conforme o novo plano de Concessões). Porém, em reunião entre os prefeitos da AMPARA nos últimos dias, uma alternativa foi formatada e será apresentada para Busatto nesta terça. Ao invés do pedágio ser instalado, em Parobé, as lideranças do Vale do Paranhana apresentarão a contraproposta do pedágio ser instalado, no KM-50, em Riozinho. Também será proposto a manutenção do pedágio no local atual, em Campo Bom, que fica no KM-20.

 

Um documento foi redigido e será apresentado ao secretário, Leonardo Busatto, reunindo a assinatura e concordância de cinco prefeitos do Paranhana: Diego Picucha (Parobé), , Leandro Horlle (Igrejinha), Alcindo Azevedo (Três Coroas), Pedro Rippel (Rolante) e Marquinhos Pretto (Riozinho). Até o fechamento desta reportagem a prefeita, Sirlei Silveira, ainda não havia assinado o documento. No entendimento do vice-prefeito de Riozinho, Guilherme Wilborn, o pedágio no município não traria impactos negativos à população. “Formataríamos um plano de isenção para beneficiar os nossos moradores dos arredores do futuro pedágio, do KM-45 ao KM-50. A criação dessa nova praça de pedágio criaria a possibilidade, através da tarifa dos pedágios, de pavimentar o trecho de chão batido da RS-239, ligando Riozinho à Maquiné. Assim, o pedágio seria uma contrapartida para a pavimentação da mesma”, avalia o vice-prefeito.

 

Potencial a ser explorado

O documento formatado e assinado pelos prefeitos da AMPARA destaca ainda que essa nova ligação que poderá ser efetivada com a pavimentação deste trecho ainda não asfaltado da RS-239, no trecho de Riozinho, podem ser exploradas turisticamente, passando pela Serra da Boa Vista, evitando um acúmulo de veículos na RS-474. Atualmente, são 34,7 quilômetros de chão batido, na RS-239, entre Riozinho e Maquiné. Em uma rápida análise, a pavimentação do trecho de Riozinho da RS-239 não necessitaria de desapropriações, sendo que a estrada já existe, faltando apenas a pavimentação da mesma.